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quarta-feira, 12 de agosto de 2015

A Marca que deixamos nas Pessoas



Uma das minhas maiores preocupações, é saber que marca vou deixar em quem eu conheço, se será uma boa ou uma má cicatriz, daquelas que não tem como mais ter condições de conserto.
Quando vou conhecer uma pessoa, procuro num bom e forte aperto de mão, olho no olho e dizer que é uma satisfação estar conhecendo aquela pessoa, para que num futuro encontro possa aquela pessoa estar com ânimo de me reencontrar.
Um sorriso no rosto, algumas palavras positivistas, para mim é um bom começo, pois a empatia depende realmente da primeira vista.
É muito difícil desfazer um mal primeiro encontro, as pessoas que se fazem antipáticas da primeira vez, tem em seu semblante a característica de que não quer sua amizade, ou para ela, você não tem a menor importância em tê-la conhecida.
As vezes, não se trata da pessoa, mas vai carregar uma antipatia para o resto da vida, por causa de um simples episódio de que poderia ser evitado, com apenas gestos mais amigáveis, ou mais amáveis.
Muito difícil você carregar o peso de que não gostou daquela pessoa, ou do que não foi aceito por aquela pessoa.
Os ânimos, depois de um conhecimento, vão se perpetuar, em você e na outra pessoa, fazendo com que vocês escolham em se tornarem amigos ou inimigos, e para desfazer essa condição, tem que ter uma longa reflexão de uma das partes, e também fazer com que a outra aceite esse novo ponto de vista.
Inimaginável quando você ao olhar nos olhos de seu interlocutor e ver uma simpatia, parece que meio caminho já foi dado, basta agora uma pequena argumentação sua ou da outra parte para fazer o círculo mágico que o universo conspirou.
Se você está atrás de um pedido, de um favor, ou de qualquer coisa, até mesmo de uma amizade, a mágica conspira por você, e em três minutos depois você já tem o que foi buscar.
Porém, se a antipatia for o primeiro mostruário, pode esquecer daquele favor, daquela amizade, daquilo que você foi procurar.
Para você desfazer essa marca, é um processo lento, com muitas tentativas para terminar com essa antipatia inicial.
Uma porque você não sabe o que leva o interlocutor a agir daquela forma, ou você, e para reparar algo que você desconhece, mesmo sendo o autor da barbárie, é complicado a reflexão.
Afinal, você deve colocar-se no lugar do outro, mas em todos os sentidos, para que seja lhe esclarecido o ponto inicial daquela marca deixado em você ou na outra pessoa.
O que passa na cabeça da outra pessoa, ou o que ela estava fazendo e foi interrompida para ter aquele encontro com a sua pessoa, e isso vale para você também.
Que serviço você deixou de fazer, ou que laser você interrompeu, o como foi seu dia até o momento de encontrar seu interlocutor.
Tenho medo, confesso, de deixar uma mancha feia em alguém, e é por isso que procuro, ao ir ao encontro de uma pessoa, ou de receber um desconhecido, primeiramente em me preparar para ser recebido ou para receber.
Uma boa respiração tranquila, uma pausa naquilo que estamos fazendo, um minuto de silêncio, para mim resolve muito a questão da antipatia ou não.
Um sorriso, um fraternal abraço ajuda e muito, não só a nós, mas quebra qualquer pessoa que venha com negativismo para conosco, parece um mantra mágico de acolhimento entre as pessoas.
E depois que isso acontece, como falei, pode ter confiança e fé de que metade do que você gostaria que acontecesse já foi conspirado a seu favor.
Prazer em Recebê-los
Clóvis Cortez de Almeida.

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