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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Agora é moda


Virou moda, e quando isso acontece, parece que toda uma corrente de pessoas se contaminas com as notícias e tragédias para continuar falando sobre a mesma coisa, o tempo inteiro, não dando oportunidade de que o pobre cidadão comum tenha não só a opinião própria, mas como também a liberdade de não querer falar sobre o assunto.

Sim, vou falar da Tragédia de Santa Maria, mas gostaria aqui de abordar de uma forma diferente do que estou vendo na mídia influenciadora e ditadora em quase todos os aspectos.

Bem sabemos que jovens foram mortos por uma fatalidade, que de uma certa querem e vão imputar responsabilidade em alguém, já que precisamos achar um culpado para todas as ações que observamos.

Há que falar em responsabilidade civil e criminal dos donos da tal boate, que descumpriram, assim diz a mídia, em diversos pontos, no que tange a segurança de uma casa noturna.

Então vamos as responsabilidades criminais primeiro antes de falarmos de um assunto que irá pegar no pé de muita gente.

Quanto as responsabilidades criminais, houve um crime culposo, onde não há intenção de matar, sim porque quando que podemos supor que donos de uma boate teriam intenção de matar duzentas e trinta e duas pessoas, que nunca viram, ou que sequer conheciam? Então nesta parte acho que chegamos a um acordo, porque ninguém, a não ser nos campos de concentração, alguém em sã consciência resolveria dar fim a duzentas e tantas pessoas, jovens, que estariam lá para até mesmo se divertirem, mas para o dono da casa, estariam para movimentar seu negócio.

Seria estupidez desse dono, tocar fogo, mesmo que culposamente em seu estabelecimento, a não ser que o seguro estivesse muito acima do valor da casa, mas daí já entraria em fraude contra seguro, o que não é o caso de Santa Maria.

Vamos então, já esgotado o fato criminal, ver o lado civil dos acontecimentos que vão desde uma construção, e daí teríamos que ver a data da obra que levantou a casa, até mesmo um alvará de funcionamento.

Bem, uma casa que comporta mil ou mil e tantas pessoas, deve ter, por força de lei, um acompanhamento de pessoas treinada para eventuais emergências de fogo, enchente, tumulto, briga, etc... etc... etc....

Também a questão das saídas de emergência, que no mínimo duas saídas para conforto de quem estava lá dentro. E daí vem uma pergunta, de como um corpo de bombeiros aprova uma casa nessas condições, com uma única saída de emergência?

A questão dos extintores de incêndio, que falharam ao ser acionados, se estavam vencidos, responsabilidade dos donos da casa, mas se estavam na validade, a responsabilidade ocorre por conta de quem vendeu ou de quem recarregou os extintores.

A questão de uma brigada de incêndio, teria que haver treinamento para que um grupo de pessoas pudesse fazer o socorro daqueles que lá frequentam.

Se não havia, a responsabilidade do dono da casa, afinal ele delega para si as responsabilidades de um bom funcionamento do estabelecimento de sua propriedade.

Para a cobertura acústica, todos sabem que há material próprio, mas até por desconhecimento de quem aplicou, não foi utilizado, ou se essa pessoa que aplicou o revestimento avisou ao gerente de obras e esse para efeito de economia resolveu colocar um mais barato.

Outro grande vilão da história é o imbecil que queria porque queria efetuar um show pirotécnico dentro de um estabelecimento fechado, e que por questão de economia também, utilizou-se de material para uso externo a casa de shows.

Então associado a um alvará que foi dado por uma Prefeitura, vistoriado pelo Corpo de Bombeiros, vencido por prazo expirado, com ou sem papel, a tragédia aconteceria, deu-se então a tragédia, que vou colocar por um lado que ainda não ouvi a mídia falar.

Jovens que vão a uma balada, certamente estão a fim de se divertir, e o que vem a ser diversão para o jovem? Música alta, associada a uma bebida, cujos reflexos ficam completamente comprometidos com o nível de álcool ingerido, isso para não falar em drogas (lícitas e não lícitas) que corre dentro de um lugar como este.

Associando tudo isso, temos então duzentos e trinta e duas ou número próximo, de vítimas, fora as vítimas que ainda não morreram por terem contraído a pneumonia química.

Há, isso sem falar que a primeira vista os seguranças por ordem de um gerente, não deixaram que pessoas saíssem do local sem o pagamento da comanda, que a princípio, enquanto não tiveram a certeza do incêndio, não liberaram a saída, e que alguns até se tornaram vítimas dessa tragédia.

Bem agora, move-se Governo Federal com leis sobre todos os estabelecimentos, Governos Estaduais, Prefeituras e todos que direta ou indiretamente vem lucrar ou se beneficiar dessas mortes, tais como os vendedores de Extintores de Incêndio, como já está amplamente divulgado na internet a venda de novos equipamentos, cursos de brigadas de incêndio, levando a população a um pânico que não pode existir.

Foram sim mortos, e temos que evitar novas mortes, mas também não podemos esquecer de que tudo deve ser planejado antes da execução de um projeto.

Essa é a função dos estudiosos da área, que devem ter autonomia de estudar, e posteriormente ver uma solução e depois então colocar essas soluções em prática.

Assim caminha a humanidade, dará um bom nome de filme, mas na paródia, podemos colocar, “Assim Caminha nosso Governo”, na ganância que tem na arrecadação de mais um Real, ou mais um escândalo cuja imprensa divulga sem cessar, deixando de lado o lado sujo de uma política interna a banca rotas.

Então, (não é um) Prazer em Recebê-los, até mesmo pelo assunto abordado. (Clóvis Cortez de Almeida)

domingo, 27 de janeiro de 2013

Voltando


Vinte e sete de janeiro de 2013. Chegando agora.
Posso já começar a promover em minha mente uma salutar reflexão sobre os quinze dias passados na Argentina, estudando, sugando professores, sendo avaliado e agora avaliando o que passei.
Pronto para qualquer coisa, me pego na pergunta fatídica de colocar o porque de tudo isso. Fui para um estudo, pronto a promover críticas, não para os outros, mas para minha própria mente. O porque fazer isso ou aquilo, o porque de uma coisa e de outra, tal qual aquela criança que tudo pergunta, por que?
São tantos os por quês, que eu já não tenho mais respostas, só perguntas, perguntas infindáveis de como o mundo apareceu, o que surgiu primeiro, o porque o gelo é frio e o fogo é quente.
São essas as motivações que me movem, que me levam para frente, tal qual a jangada que recebe o vento a boroeste e a faz levar rumo ao mar, ao oceano mais profundo que sua própria profundidade. Um desafio que me fascina, que me faz ir em frente.
Saber o porque o Direito é tão complexo e ao mesmo tempo tão simples. Cada parte do Direito contigo com o ser humano, inerente a sua própria natureza, a sua própria perfeição, que despreza-se tudo o que já foi falado do Direito para começar aos poucos ver os Deveres. O porque não posso isso ou aquilo? O que vem a ferir?
São respostas muito simples, simples para uma criança de quatro anos que não tem o compromisso de explicar com precisão milimétrica todas as teses de Direito.
É simples tal como, é direito porque não é errado. Uma frase significativa que traz a luz uma motivação de ir estudando para chegar a inocência de uma criança para dar respostas ao mundo.
Uma fantástica filosofia que faz com qualquer filósofo ficar boquiaberto com a simplicidade que o mundo traz e que o homem complica o quanto pode, para poder ser maior, ser o melhor, ser o único.
Inventa-se teorias da relatividade e da cumplicidade alheia, da simplicidade e da veracidade dos povos, tudo isso para mostrar que o homem foi feito para amar o homem, e não para destruí-lo, que o homem foi feito para ajudar o homem e não para bloquear-lhe sua visão, seu instinto de colaboração.
Chegamos então a mais uma conclusão filosófica ainda não comprovada. Faça o bem sem olhar a quem, e ame teu próximo como a ti mesmo.
Simples assim, tal qual o maior, o mais profundo, o mais completo, o mais fantástico filósofo, teólogo, jurista, comprometido com toda a humanidade que já houve, Christós.
Amemos sim a toda a humanidade e conheceremos a vida eterna, não essa prometida nos livros, mas a verdadeira vida eterna, a nossa vida interior.
Assim, Prazer em Recebê-los.

sábado, 19 de janeiro de 2013

Que os Argentinos não me escutem


Não sou chegado em futebol, mas dizem no Brasil, que ganhar é bom, mas ganhar da Argentina é muito melhor.
Vim para Buenos Aires atrás de um Diploma de Doutorado em Direito, e isso já é sábio e notório, mas em poucos minutos que tenho por aqui, resolvi dar uma andada na (bela) Buenos Aires.
Com toda a sinceridade, fiquei encantado com a Cidade, de avenidas muito largas e planas que vão de norte a sul, de leste a oeste da cidade, sempre com semáforos antigos, mas funcionais, apesar do povo quase ser atropelado por querer avançar o sinal, mesmo estando a pé.
Fui ao Obelisco, a Casa Rosada, a diversos Museus, livrarias, e diversos outros lugares comuns que um turista tem que visitar na cidade. O ufanismo encontrado aqui é grande, e com a organização da cidade, podem até tentar se acharem um pouco “europeus” latino-americanos, com livrarias espalhadas por toda a cidade.
Realmente parece uma cidade cultural, com a quantidade de Universidades disponibilizadas pelo centro e pelos bairros nobres e pobres da cidade, onde o respeito ao Professor, ao Mestre, ou ao Doutor, são de dar inveja a qualquer colégio Brasileiro, até mesmo porque, a educação que se dão de respeito a eles é tremenda.
Enquanto no Brasil, os alunos se confrontam com seus Mestres, aqui o respeito é tão grande, que surge até por vez uma separação entre a classe discente e a classe docente.
Para não ficar diferente dos colegas, fui recebido por dois representantes do curso que me inscrevi, e num verdadeiro “portunhol” fomos nos comunicando, ficando cada dia que se passava, um pouco melhor nossa negociação de classe com Ar Condicionado, Cadeiras Estofadas, Tomadas para nossos Notebooks, Bibliotecas informatizadas e físicas, que nos levavam cada vez mais ao mundo dos sonhos, ao mundo dos estudantes que um dia sonharam em fazer o Doutorado.
Recebemos nosso professor Ernán, um Professor Doutor em Ciências Sociais e Direito na “Universidad del Museo Social da Argentina” conhecida na Capital Federal como UMSA. A matéria dele foi então explicada em Espanhol, e tínhamos que entender (quase) completamente os assuntos da História do Direito, conversando com Platão, Aristóteles, Ulpiano, Cícero dentre outras personagens da história que vimos lá atrás, no nosso ginásio, isso em 1969 à 1974.
Por entre vários trabalhos que tínhamos que fazer, o Doutor então saía da sala de aula para resolver seus problemas talvez como discente, ou talvez problemas particulares, não sei, mas ausentava-se da sala de aula por muitos minutos, tempo o suficiente, para nós 15 alunos do Doutorado fazer nossas “fofocas”.
Sempre há na sala um aluno engraçadinho, um mais estudioso, uma mais legal, e eu, logicamente o mais velho e o mais instigante da sala.
Sabia que era o mais velho (inclusive incluindo o Doutor Ernán) porque na sala falei a todos: “Se houvesse alguém com idade superior a 52 que apenas mencionasse a mim”, e como não houve manifestação, então me coloquei como o “pai” da criançada presente na sala.
Um amigo nosso então veio com uma colocação sobre a cidade Argentina e seus habitantes, e foi aí que vimos a rivalidade dos povos.
Estávamos falando sobre troca de moeda entre Real e Peso, Dólar e Peso, quando esse amigo falou sobre a maior inflação de moedas que um Brasileiro poderia ter na Argentina.
Ficamos todos curiosos para ouvir a explicação, quando fomos surpreendidos com a fala de que ele só faria a explicação quando o Doutor se ausentasse da sala de aula.
Assim foi, veio um novo exercício, e com a ausência do Mestre, então o colega foi até o púlpito e perguntou? “Alguém sabe como se multiplica o dinheiro aqui na Argentina? Como se pode inflacionar rapidamente em nosso bolsos o dinheiro?”. Logicamente a resposta foi negativa.
Então esse colega falou: “Para se ganhar muito dinheiro aqui na Argentina, o Brasileiro deve vir a Buenos Aires, comprar um Argentino pelo preço que ele VALE e posteriormente, vender o Argentino pelo preço que ele ACHA QUE VALE”.
Que os Argentinos não nos ouçam, mas dá uma bela grana.
Prazer em Recebê-los.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Surpresa


Tem certas vezes que somos pegos de surpresa, e hoje foi uma delas.
Eu estou em um sério estudo, que poderá me dar a glória da minha vida, e entre trabalho, consultando por diversas vezes a internet, o facebook, onde fui adicionando todos da minha sala de aula, me deparei com um pedido de oração.
Um pedido que aparentemente simples, sem uma única condição de compromisso me chegou a tela e realmente me pegou de surpresa.
Trata-se de um parente que foi hospitalizado e sua filha me pediu oração, e o pedido veio como uma flecha certeira, como uma bala que se juntava ao alvo e daí me perguntei: porque a mim?
Não sou uma pessoa que se possa dizer exemplo de qualquer coisa a alguém, ou que posso estar contribuindo para acalmar o sofrimento de alguém, mas porque a mim?
Como sabem, fui acometido de um coma no ano passado, mais propriamente em Junho/Julho do ano passado, e na situação que fiquei, minha esposa, meus pais, começaram com uma grande e forte corrente de oração que se estendeu pela internet e foi parar nos 5 continentes.
Meu Deus!, não sabem o quanto foi fundamental para que eu estivesse aqui, agora, escrevendo para vocês. Foi uma corrente tão forte que sequer poderia ser medido em joules ou em qualquer outra escala de força. Foi extremamente forte.
Parei, por um certo tempo, parei. Pensei no que e quando iria fazer a oração pedida, já que foi pedida com uma observação muito forte para mim, em que a pessoa adoentada pedia a filha para que não o internasse, e ela filha, não tinha outra opção a não ser dar ao seu pai, a internação, mesmo que a contrário de sua vontade, mas que seria o melhor para ele.
Ela assim me escreveu: “Primo, preciso agora de sua ajuda. É difícil ver seu pai, passando mal, pedindo para não ser internado e tendo que interna-lo”.
Realmente é muito difícil estar numa situação assim, onde o gosto de quem vai ser contrariado, é contrario as atitudes que você tem que fazer.
Não me restou outra alternativa, sentei-me diante a um “sanctun sanctorum” improvisado no quarto de hotel, e lá fui fazer minhas vibrações.
Não me saíam palavras, era como se eu não tivesse a força que a interlocutora achava que eu tinha.
Fiz então uma prece, a prece de Cáritas.
Prazer em Recebê-los.



quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Criando Expectativas


Quando colocamos um objetivo na vida, fazemos com que o sonho venha ao patamar da realidade e daí é que começa uma transformação no nosso corpo, em nossos jeitos, fazendo com que nosso comportamento se altere significadamente, nos trazendo trejeitos, e diversas outras manifestações corporais.
Aquele tic nervoso, aquela perna que não para firme ao solo, as mãos com sudorese absurda, o ficar penteando os cabelos compulsivamente, tudo isso vai se firmando naquele que tem a expectativa de ver o seu sonho passado para a realidade, para o âmbito do físico.
As primeiras manifestações acontecem quando a pessoa fica com um olho no relógio e outro nas mãos ou no computador, que nesta hora começa a ter vida própria, fazendo tudo ao contrário da vontade do dono, e assim podemos afirmar, que é o típico funcionamento de qualquer aparelho eletrônico.
As expectativas colocado aqui, refere-se ao estudos, quando o eterno estudante se vê diante de um novo curso, ou melhor “o curso”, aquele que dará ao estudante a máxima do Aprender para Ensinar.
Então vem todos os tipos de manifestações com até mesmo algo constrangedor para a pessoa, quando surge uma luz no fim do túnel, a velha e boa respiração para acalmar.
Essa respiração consiste em fazer uma respiração nasal, engolindo todo o ar possível, dando uma pequena pausa no ápice da inspiração, leva a expelir o ar com tranquilidade, e sempre pela boca. Ao se fazer umas sete vezes, a pessoa já começa a ficar mais calma, mais tranquila, para daí então, dar continuidade aos seus afazeres.
Esse pequeno exercício, traz uma ajuda muito grande, porque começa a oxigenar o cérebro, dando a pessoa uma maior concentração para realizar aquilo que se estava fazendo.
Uma das expectativas mais comuns, são aquela em que a pessoa fica longo tempo almejando chegar no horário de fazer ou de ter o sonho realizado, e quando chega, passa logo, como se fosse um passe de mágica, levando a pessoa ao seu grau máximo de felicidade.
Está aí um grande perigo, pois se a pessoa com esse máximo grau de felicidade, acaba enjoando e larga seu objetivo para dar início a um novo sonho, uma nova expectativa sem ao menos ter cumprido o que começou, o que sonhou por muito tempo.
Temos então um sonhador profissional, de carteirinha, daqueles que estão num mundo não concebido pela maioria das pessoas, que por uma questão de respeito acabam não interferindo, para azar dessa pessoa, em seu comportamento.
Como seria bom se houvesse alguém, e digo esse alguém como uma pessoa bastante próxima, para que lhe dê um chacoalhão, dando a essa pessoa uma visão um pouco diferenciada do que vinha tendo e assim cair na realidade.
Sonhar não é mal para ninguém, mas viver no sonho é algo que não podemos fazer. Os sonhos são essenciais para as pessoas, mas não podemos deixar esses sonhadores viver na fantasia, no mundo do faz de conta.
Mas deixando o sonhador, podemos falar que a expectativa é o nosso foco, e o que falar mais de um sentimento que pode ser quebrado com a simples realização do assunto? Muito pouco, não é mesmo.
Mas não é assim que pensa um ansioso de carteirinha, aquele que rói as unhas, ou por causa do medo em ver o resultado, ou porque está em uma competição consigo próprio, e tem medo de mostrar a realidade de sua personalidade.
É o caso clássico de uma pessoa que escreve, e bem, e não tem a coragem de mostrar as pessoas seus escritos, não publica nada, com medo da crítica, e o que vão falar sobre o assunto ou sobre o escritor.
A expectativa dessa pessoa pode ser medido com o grau de medo que traz essa pessoa, com o grau de repulsa que dará ao resultado, ou até mesmo da sua reação ao ver a crítica, que normalmente é feita de modo técnica, mas para o avaliado, vem sempre com a opinião pessoal do crítico, levando ao ponto de deixar o que seria uma profissão resplandescente para um frustrado e medíocre ofício a ser exercido.
Então vamos deixar essa expectativa de lado, não que seja má ou boa, mas de uma forma que não pode vir a interferir nos atos de uma pessoa, nem também aos atos que essa pessoa vem a deixar de realizar.
Uma dica é você ser feliz, com expectativas naturais de uma pessoa normal, que não fica vivendo em função de um resultado que virá em breve, ou o que é pior, que virá sabe-se lá quando.
Desta forma é que nos sentimos em relação a expectativa.
Uma forma diferenciada de ver o seu próprio futuro.
Prazer em Recebê-los.
Clóvis Cortez de Almeida

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Comentários sobre a Postagem Choque Elétrico

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Meu amigo eu tenho pavor de choque,tomei um na geladeira da minha mãe que até hoje me recordo,outro lugar que tenho o maior medo é de choque em chuveiro. Sabe fui até fazer um curso de eletricista pra ver se acabaria com o medo,que nada continuei na mesma,kkkkk (Jane Arts)

Obrigado querida,continue visitando, sempre terá surpresas. (resposta minha)

Boa tarde, amado mestre. :)
Até parece conversa do Rolando Lero da Escolinha do Professor Raimundo, mas, verdade... Amado mestre. :)
Muito engraçada essa história... Me fez lembrar de quando nasci, uma feliz época ocorrida tb em 1975, e se te serve de consolo, passávamos fome tb pq nenê só come e dorme, rs. Pelo que posso me lembrar da época, eu vivia nessa de comida.
O choque tb posso partilhar contigo, já que sou uma pessoinha elétrica e de altíssima voltagem, a ver pelo fato de sempre estar por aqui e não deixar que fique uma postagem em paz. :)
Adoro vc! Muito divertido!
Continue postando!!!
Abraço fraterno, (Lilith)


Obrigado a todos que fizeram seus comentários nesta postagem. Por impossibilidade de ser visualizado os comentários e por achá-los sempre importantes para mim, copiei todos os comentários para fazer uma publicação visível a todos. Peço perdão por esse erro, mas a tecnologia é assim. Por vezes acontecem imprevistos conosco, mas sempre temos a solução.
Fraternais abraços a todos.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Choque Elétrico


Sabe, sempre achei legal ser o protagonista de alguma coisa, e por achar isso legal, com a força do pensamento atraímos essas coisas para nós, principalmente quando estamos comungando com quem amamos.
Atração é a palavra perfeita que encontrei para descrever o que houve comigo, na minha juventude, no interior da minha casa, na Av. 04 da Base Aérea de São Paulo, Cumbica.
Como era de praxe, em 1975 levantávamos, tomávamos nosso banho, depois café rápido com um pouco de frutas, queijo, manteiga e não margarina, leite, café, um suco de laranja, enfim era um verdadeiro pequeno almoço como se fala na Terra Portuguesa, e depois com o estômago bem cheio, pegávamos uma condução para ir à escola.
Assim fiz meu dia, com toda a pompa possível, afinal de contas estávamos próximos ao mês de Junho, e daí a fominha vinha com maior furor, mais intensidade.
Depois de um período de aula, que mais parecia um dia completo, aulas de Capacitância, Resistência, Indutância, Fórmula das Malhas, Fórmula dos Nós, Eletricidade básica, Eletrônica Avançada (a válvula na época), já me preparava para ir para casa, afinal de contas a fome era tanta.....
E lá vai eu para o ponto de ônibus pegar o Haroldo Velozo, um bairro afastado de Guarulhos, e ainda é afastado, para quem saía do Tatuapé, mais propriamente da Avenida Celso Garcia, no colégio Lavoisier, onde fazia o meu colegial técnico.
Depois de quase uma hora e meia de ônibus, pois naquele tempo ainda não tinha congestionamento, já se aproximava dos portões da Basp, onde depois de uma simples identificação, já que era morador, chegaria com mais uns quinze minutos de caminhada a chegada e tão gostosa casa.
Chegaria, tomaria um banho e iria almoçar, palavra mágica para um adolescente em crescimento não só intelectual mas também físico, o que me faria mais do que bem, seria ótimo. Depois iria descansar por mais uns dez minutos e sentar no quarto para fazer as lições de casa (havia e muito naquela época).
Pois bem, naquele dia depois de chegar a Basp como falei, caminhei um pouco e iria satisfazer o meu estômago, que para o menor observador, já ouvia de longe as roncadas pela falta de Alimentação.
Fui chegando e logo entrando pela cozinha, entrada de serviço como é hoje chamado, para tomar as bênçãos de minha Mãe, que nessa altura do campeonato já estava nos finais do tão almejado manjar dos deuses.
Em casa, até por uma condição de economia, tínhamos um fogão que posso afirmar, nada convencional, pois não era movido a butano, ou melhor, ao gás de cozinha como a maioria hoje conhece.
Tratava-se de um fogão elétrico, mas não os de hoje convencionais, mas um em que fazíamos as combinações de “fogo alto”, ou “fogo baixo” através de combinações matemáticas entre pinos vermelhos e pretos que ia se embutindo nas entradas do fogão.
Então para que a “chama” da frente ficasse em “fogo” alto, você tinha que colocar dois fios pretos na parte superior daquela boca, associado a um vermelho, e assim por diante. Se você quisesse um “fogo” baixo no grelha do fundo, deveria colocar os pinos vermelhos e um preto nos pinos de entrada relativo aquela grelha.
Para cada ação tem uma reação, isso é física, e não poderia ser diferente. Até mesmo para evitar um choque elétrico, meu pai havia construído um patamar de madeira, assim isolaria quem estivesse manipulando o fogão, e poderia fazer a comida sem problemas.
Então voltando, eu chegava na porta da cozinha naquele dia, e fui me endereçando próximo ao fogão, onde minha mãe se encontrava, grelhando um belo e bom bife, que cheirava ao longe.
Não havia percebido que o chão estava molhado, devido a uma lavagem na cozinha que nossa secretária havia feito naquele dia, e com a aproximação já fui falando: “Sua benção minha mãe” e dei meus lábios ao encontro do rosto daquela que morre de medo de choque até de pilha de um volt e meio.
Mal encostei meus lábios naquele rosto macio e aconchegante, quando não só eu, mas ela também, fomos surpreendidos com uma baita descarga elétrica, descarga esta que o arco voltaico formado entre nós era mais apertado que abraço de urso.
Foram alguns segundos vendo estrelas, constelações, e todos outros tipos de astros, em que meus lábios se trincavam rapidamente, e o rosto daquela meiga senhora se enrugava deixando uma rosácea em sua face.
Foi uma atração fatal, em que meus lábios ficaram grudados no rosto de minha mãe, atração esta que ainda nos recordamos, eu hoje com cinquenta e dois anos e minha mãe, deixa pra lá, ainda sorri muito com esta história, onde o físico Clóvis, acaba de ser atraído por uma manifestação normal da natureza, onde o choque é o nome que se dá para a descarga elétrica.
Ainda bem que eu era estudante de Eletrônica na época, não que o choque teria sido menor, mas pelo menos foi melhor compreendido.
Dessa forma e depois com vários minutos de recuperação, minha mãe me falou: “Deus te abençoe meu filho”, ela ainda gelada, em meios a gargalhada de alegria ou ao choro do medo.
Portanto digo que Atração foi a melhor palavra que encontrei para descrever este episódio, então: Prazer em Recebê-los.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

E Foi por Água abaixo


É muito interessante quando paramos para refletir sobre um único, específico assunto.
Já não é de agora que meu ritual da manhã vem sendo levantar, fazer minha higiene corporal, me aprontar, tomar meu café, e depois de fechar as portas da sala, vou até o meu Sanctun Sanctorum com minha esposa e fazemos nossas orações.
É como se esse ritual nos fortalecesse para mais um dia, mais uma jornada neste Tempo de Deus, tentando nos proteger da auguras da vida, das armadilhas por ela firmada, que não nos são conhecidas, mas que aparecem assim de repente.
Hoje não foi diferente, após o rosto lavado, fui tomar um gostoso café da manhã com a esposa, fomos até a sala, fechamos todas as portas e nos dirigimos ao nosso Santuário.
Como todo Ritual, nos compenetramos na cerimônia que iriamos realizar, neste dia 02 de Janeiro de 2013.
Era como se fosse um novo Ritual, de uma Vida que se iniciava naquele instante, um novo trabalho a começar, uma nova promessa de vida, um novo laser, um novo abraço, enfim, um novo começo para nós.
Como já cheguei a escrever no meu livro, não quero aqui influenciar ninguém a fazer o que faço, e saberei respeitar todas as opiniões contrárias e a favor de meus pensamentos, porque sou Livre e de Bons Costumes, e assim sendo, devo respeitar a premissa maior que é Respeite o Próximo se desejas ser Respeitado.
Posicionei-me diante do Altar e fomos efetuar o tão esperado ritual do nosso início do Dia, rogando aos Céus que todos, sem exceção, recebam as bênçãos Divinas para que possam com essas bênçãos enfrentar o dia de hoje.
Como todo Ritual tem sua sequência a ser feita, começamos com o Salmo 6 da Bíblia Sagrada.
É nesse Salmo em seu versículo 5 que diz “Porque na morte não há lembrança de Ti; no sepulcro quem Te louvará?” é que me deparei fazendo algo que faço de melhor, as vezes tardia, mas de melhor, a Arte Real, ou a Arte de Pensar.
Paramos para analisar palavra a palavra o que dizia o Versículo 5 do Salmo 6, que lemos todos os dias, repetidamente, só que agora com a reflexão que deveria já ter feito a mais tempo.
Recorremos aos nossos conhecimentos de diversas Religiões, Seitas, e conhecimentos abstratos de outras intervenções Religiosas, para daí tirarmos nossa única conclusão, mas não a definitiva.
O que diria um Evangélico ao ler esse Salmo? E o Católico, o Espírita, o Candomblezeiro, o Muçulmano, e o Confucionista? E assim começamos a divagação no pequeno, mas intrigante Versículo do Livro Sagrado para uma parte da População Mundial.
Para todos, menos ao Espírita, o Salmo exemplifica que na Morte física, Deus deixará de ter alguém que O louve, alguém que vá fazer os rituais de Oração, de Meditação.
“Porque na Morte não há lembrança de Ti...”.
Então me veio à mente a Doutrina Espírita, onde há Reencarnação, mas não se fala de Morte.
Essa contradição não me sai da cabeça, e já fui buscar em todos os Livros Espíritas mencionados pela Federação Espírita Brasileira, ou Federação Espírita do Estado de São Paulo, mas ainda não encontrei a resposta desta contradição.
No Espiritismo, é enfático em afirmar que não há Morte, mas sim uma passagem para uma nova vida, em corpo novo, mas uma nova chance de acabar com as maldades que o corpo velho produziu aqui na Terra e construir Bondades com o novo corpo, passando pelo Rio do Esquecimento.
Se é tão enfático assim, como fica essa afirmação, que para os Católicos, Protestantes, que seguem a Bíblia Sagrada como norte de sua consciência?
“No sepulcro, quem Te louvará?”
Mais uma afirmação que leva por água a baixo a Doutrina Espírita.
Não é de minha vontade colocar aqui, que Religião A ou B ou C estão certas em suas afirmações, nem desejo que você leitor possa comungar comigo de minhas atitudes, gestos ou mesmo de meus Rituais, pois isso é pessoal, único, ímpar a minha pessoa.
Fazer o leitor abrir os olhos, refletir com muita seriedade e com muito respeito a todas as Religiões é o objetivo maior deste que aprendeu a escrever, ou melhor, está aprendendo a escrever com o dia a dia, com as observações que faz em seu cotidiano.
E dessa forma, deixo aqui a você leitor, um pouquinho das observações que vimos fazendo ao longo de nossa jornada, para que você não deixe sua religião, mas sim a observe com olhos críticos, porém justos de tudo o que você lê, escreve, ou absorve através de sua audição, tato, paladar e olfato.
Que a Quintessência possa reinar em seus pensamentos, deixando-o cada vez mais livres, porém mais próximos ao Seu Criador.
Assim sendo, deixo aqui o Fraternal Abraço e um grande Prazer em Recebê-los.
(Clóvis Cortez de Almeida)