Já vou adiantando aqui, que a única
pessoa que pode falar mal de meu país sou eu, e para mim mesmo, em um quarto
fechado defronte a um espelho coberto.
Não admito que ninguém fale mal desta
maravilha cultural, geográfica, turística, de pessoas que se doam para receber
(eca) estrangeiros, e que esperam muitas vezes um sorriso (irônico, diga-se de
passagem), ou uma gorjeta de algum americano ou alemão que vem a este paraíso
em busca de um turismo muitas vezes sexual.
E sabem por que eles vêm e voltam
sempre? Simples, pela nossa simpatia, por nossa hospitalidade, por nossa
generosidade, e por que aqui no Brasil, são duas, três, quatro vezes mais
ricos, se formos ver nosso frágil, mas bom sistema econômico.
Quinze de Novembro chegou, e com ele
pôs fim a um sistema governamental chamado de Imperialista, com o comando de um
Português, sob o jugo de um País que longe do nosso, tinha nossas riquezas a
seu bel prazer, pelo menos é isso que a história, ou seria melhor estória,
contada em nossos bancos escolares.
Senão vejamos, o que as cartas
escolares diziam em 196.... eram que “Marechal Deodoro da Fonseca”, em seu
ímpeto de tirar o Imperialismo do Brasil, reuniu-se com as demais autoridades
do País, e com isso efetuou a República dos Estados Unidos do Brasil.
Mas como assim, Estados Unidos do
Brasil? Isso mesmo, eram um grupo de Estados, Territórios, o Distrito do Rio de
Janeiro, tendo como Capital Guanabara, que iriam fazer parte de uma nova
Constituição do Brasil.
Nascia ali um novo Brasil, um Brasil
do Futuro (que até hoje é Brasil do Futuro), onde todos (com algumas exceções)
tinham direitos e obrigações para fazer.
Lógico, para os mais ricos, mais
direitos e menos obrigações, e para os mais pobres o inverso, mais obrigações e
menos direitos, mas mesmo assim, vivia-se em uma certa harmonia, tranqüilidade,
sendo ainda considerado um país subdesenvolvido, pobre, pobre não, miserável,
cuja doutrinação vinda de países ditos desenvolvidos eram colocados goela
abaixo para nós, os brasileiros.
“Vocês tem que me engolir”, falavam os países mais ricos, (essa frase não é de um
treinador de Futebol não), “vocês tem que
fazer o que eu dito, sem contestar, sem dizer para que eu fique quieto”.
“Vou vigiá-los, vocês não terão privacidade na Internet, seus E-mails
serão violados e vocês como compraram nossa tecnologia, não terão como sair
dessa invasão de privacidade, e tenho dito: assina Barac Obama”.
E assim ficamos, de mãos e pés atados,
fazendo política com um pré-sal, com uma exploradora pelo nome de “X”, e só não
estamos sob jugo Português, agora sob o jugo Americano.
Precisamos de mais um Quinze de
Novembro (15/11), para que nos retire deste Karma, de viver sob o mando de
alguém, quem sabe teremos que procurar com maior cuidado um novo Marechal
Deodoro da Fonseca.
Para darmos um fim a essa
especulação, a esse posicionamento do nosso governo, temos que em primeiro lugar,
combater com veemência essa onda de corrupção, em que só no Município de São
Paulo, foi subtraído mais de meio milhão de reais.
Esse dinheiro nos cofres públicos,
daria para nos isentar dos astronômicos impostos ditos IPTU’s, ou então isentar
nossos escolares de suas passagens de ônibus por muito tempo.
Não é pelos vinte centavos (R$ 0,20),
dizia a passeata, mas agora estamos na mão de 30% (trinta por cento) de IPTU;
não é pelos vinte centavos (R$ 0,20), mas agora estamos nas mãos de aumentos
desenfreados de impostos para cobrir rombos causados a grandes construções
destinadas à Copa do Mundo.
Gostaria que houvesse novos Marechais
Deodoro da Fonseca, para com sua luta armada, ceifasse esses gastos
desnecessários, destinando nosso rico dinheirinho a coisas mais importantes,
como por exemplo, novos Hospitais, novas Escolas, novos Postos Policiais, sem colocar
aqui que após a Copa, um dos Estádios que nosso governo está construindo, será
um grande presídio, vindo a ser o mais caro presídio do mundo.
É uma pena que no lugar da Dilma não
tenhamos Deodoros, pois com a visão de uma pessoa do passado, o terrorismo do
presente não estaria tão presente assim.
Manipulação de bolsa família, na
compra dos votos, vejam como é, para se perpetuar no poder.
É uma pena que não tenhamos mais
Marechais Deodoro da Fonseca, para que tenhamos um país Livre e de Bons
Costumes, onde o burilar das pedras lascadas não se ouvem, mas o progresso se
vê a luz de uma visão cheia e repleta de horizontes para o futuro.
Assim sendo,
Prazer em Recebê-los
Clóvis Cortez de Almeida \