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segunda-feira, 23 de maio de 2011

Sinceridade

Sincera

Quando procuramos pela palavra Sincera nos dicionários, encontramos além de diversos significados, um que mais se aproxima da verdade, que é de dizer aquilo que pensa.
Quando nos referimos a amigos, dizer que são sinceros é dizer que eles nos representam a verdade, a pureza da palavra.
Na antiga Roma, todas as coisas que eram muito boas e que serviam para alimentar (não só o corpo mas também a alma), eram guardadas em um vaso.
Esse vaso deveria ser o mais límpido possível, o mais transparente possível, mas não poderia ser de vidro, pois a mácula da quebra não representaria a fortaleza que deveria ser algo forte e algo confiável.
Fazia-se então um vaso cujo material era transparente o suficiente para ser visto no seu conteúdo e forte o bastante para guardar o que nele deveria ser abrigado.
Mas para dar lustro ao vaso, era necessário uma grande camada de cera, o que muitas vezes o deixava opaco o suficiente para não revelar o conteúdo.
Então havia o polimento. Eram feitas por mãos habilidosas que lustravam com panos próprios até ter a tonalidade e o brilho necessário.
Eram tão bem lustrados que quase não se percebia a cera que fora colocado, daí a expressão “cine-cera” ou em português, sem cera.
Então, quando falamos em amigos de verdade, aqueles a quem amamos de verdade, sem falsidade, sem meandros, dizemos que eles são tão polidos que parecem “cine-cera”, ou melhor sem cera, ou melhor ainda sinceros.
Assim tenho meus amigos. Assim tenho as pessoas que amo. Cine-cera – ou Sinceras, dentro do meu peito, dentro do meu coração.
A vocês meus amigos Cine-Cera, ou Sinceros, meu eterno Amplexo fraternal, e o ósculo dos amores.
Prazer em recebê-los.

Urnas Eletrônicas - texto para reflexão jurídica

Para quem é da área da Informática o assunto é muito simples, porém complica-se um pouco para o usuário comum.
Falar de segurança em internet é o mesmo que falar em separação do ar em um mesmo ambiente em que várias pessoas estão compartilhando a respiração.
Uma das coisas que muito me chamou a atenção ao ver a inovação tecnológica de nosso país mediante a votação, é a chamada Urna Eletrônica. Porque países chamados de 1º mundo (não conheço 2º ou 3º mundo, mas vamos lá) não adotaram ainda um sistema de votação em que clica-se em um candidato e 2 horas depois já temos o resultado de quem vai nos governar? Muito simples, o HOMEM DO MEIO.
Sim, aquele em que intermedia a contagem eletrônica e os resultados apurados. Imaginemos uma planilha eletrônica onde possuímos candidatos “A”,  “B”, “C” e “D”.  A votação segue dentro de uma normalidade incomparável. Tudo transcorre de acordo com as leis. Seis botões para apertar, sendo os 4 candidatos mais o botão em Branco e o botão Anulado.
Dentro dessas condições, um disco de armazenagem que irá ser transferido ao computador central. Tudo dentro dos conformes, até que.....
Bem vamos as fazes. Para cada 3 votos em “A”, transfere-se 1 voto para “D”. Inúmeras serão as probabilidades matemáticas. O “HOMEM DO MEIO”, poderá (disse poderá) eleger quem bem ele quiser. Medo? Eu? Não tenho nenhum, mesmo porque sei que sempre existirão as cartas marcadas.
Mas, senhores, chamo a atenção para o “HOMEM DO MEIO”.
É um ser humano, sujeito a todos os tipos de tentações.
Um dia poderemos voltar a falar sobre isso
Clóvis Cortez de Almeida.

domingo, 22 de maio de 2011

Mais uma trapalhada com chaves

Casos engraçados que devem ser contados.



Todos nós pensamos que as coisas só acontecem com os outros e se torna engraçado quando contato por eles, mas quando o negócio é conosco daí a coisa fica preta.

Para não dar nome aos bois, confesso que aqui os nomes não foram trocados, e é pura e verdadeira a HISTÓRIA, não estória.

Convenci minha esposa a ir até a empresa onde ela trabalha para lavar meu carro, uma vez que moro em apartamento onde não se permite lavar o carro no condomínio.

Até ai tudo bem. Ela pegou a chave do escritório, compramos as ceras os panos e vamos lá. Levei meu carro para lavar.

Uma terapia para mim, cá pra nós. Dá trabalho, mas o prazer é maior.

Levei minha caminhonete que é grande por sinal, para lavar. Enquanto eu me divertia tirando o barro do carro, minha esposa estava a adiantar o serviço para segunda feira. Vez ou outra chamava minha esposa à janela, mandava um beijinho e ganhava um incentivo para terminar o que tinha me proposto.

Cabine dupla, Frontier com câmbio automático, coloquei tampa para fechar a carroceria, tudo muito legal, senão fosse o tamanho.

Confesso que depois de tirar o barro, passar uma água com cera e enxugá-la, preparando-a para ganhar uma mão de cera pastosa, tive vontade de ir à concessionária e trocá-la por um Smart.

Sei que é 3 vezes menor, mas seria três vezes mais fácil de passar cera.

Depois de terminar, ganhar os elogios foi o motivo da confusão da história.

Resolvemos tirar do local o carro já limpinho e trancar tudo para ir para casa. Para evitar que os cachorros que guardam a empresa fugissem, minha esposa pegou e tirou o carro da garagem, enquanto eu segurava os ferozes Marrom e Negão, (nome dos dois animais de guarda).

Fechou o carro, trancou e foi rapidamente fechar o portão elétrico que fica em um departamento fechado do local do escritório.

Nada de mais, se ao passar pelo portão das pessoas, não tivesse também trancado. Fechou o portão elétrico, trancou a sala das chaves, e iiiuuuuppppiiiii. Todas as outras chaves ficaram lá dentro.

Bem ficamos com uma porta, sem acesso a computadores, telefone e sem poder sair para pegar o carro que estava a 10 metros à nossa frente.

Eu como não sou comunicativo, parei o primeiro cidadão e solicitei dele um celular para comunicar-me com meu cunhado para que ele viesse com uma cópia das chaves.

Foi uma espera de 30 minutos, mas o suficiente para ter dado razão em dizer que Cunhado é Mala.

Qualquer coincidência é totalmente oficial na data de hoje comigo e qualquer emanação de dizer que cunhado é mala, estará perdoada, afinal fui retirado do local.

Nada melhor que uma chave atrás de outra.

Prazer em recebê-los

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Uma dívida com uma poetisa

Pagando uma dívida.

Fiquei devendo uma explicação à poetisa Célia Moura a respeito de uma frustração. Pois bem, tentarei ser sucinto e objetivo.
Nos idos da minha juventude, o Escritor João Cabral de Melo Neto lançava uma das obras mais fascinantes para um jovem daquela época “Vida e Morte Severina”.
Lia e relia aquelas páginas até que uma emissora de TV (rede Globo de Televisão) resolveu fazer um especial cantado, com a música de Chico Buarque de Holanda e letra é claro do Escritor João Cabral de Melo Neto.
Sucesso nem preciso dizer que foi extraordinário.
Jovem, entusiasta da leitura resolvi por conta própria descobrir o endereço do escritor do livro “Vida e Morte Severina” aqui em São Paulo.
Foi difícil, não havia internet, as informações eram difíceis de se conseguir, mas sempre fui insistente.
Realizava mesmo com tropeços meus sonhos, e os da época era ter o livro autografado pelo autor.
Alguns meses antes, tinha ido num show de Maria Bethânia e consegui um disco dela e ela com sua simpatia autografou para mim. Então achei que com o escritor seria até mais fácil, bateria em sua porta, com o livro e uma caneta e pediria autógrafo para meu ídolo literário.
Devassei a lista telefônica, percorri cartórios, mas achei a famigerada rua da zona nobre de São Paulo onde morava João Cabral de Melo Neto.
Foi a glória. Corri a livraria, comprei o mais novo exemplar, uma caneta e estabeleci um plantão, já que o escritor estava de viagem e pouco parava no endereço localizado.
Foi então que veio a decepção.
Bati-lhe a porta, um mordomo me recebe e ao falar que desejava, recebi um sonoro Não.
Fiquei ainda, na garoa paulistana na frente da casa, vi a cortina cerrar-se por algumas vezes, pessoas entrando em um carro, e meu sonho despedaçado.
Tinha até bem pouco tempo o exemplar do livro que tanto amo, e nunca deixei de admirar o escritor como escritor, mas passei a sentir pequeno diante de alguém que tinha o dom de escrever como ele.
Meus sonhos de escrever foram embora naquele carro, naquele dia.
Descobri depois de 35 anos que escritores, poetas, poetisas são pessoas. Descobri que eles tem coração, tem sentimentos e tem amor por seus leitores e admiradores.
Hoje, aos 50 anos de idade, coloquei novamente minha vontade de ter um livro autografado por seu autor. No caso da poetisa Célia Moura.
Os sonhos desta vez estão mais difíceis pela distância que nos separa. Temos um oceano Atlântico em distância física, mas confesso que se preciso for, imitarei Fernando Pessoa em seu poema e direi “Navegar é preciso,  viver não é preciso”, mas darei meu jeitinho, o jeitinho brasileiro de não deixar escapar esse sonho.
Portugal? Está perto, são apenas 12 horas pelo ar. Santos Dumont nos facilitou a vida.
Prazer em recebê-los.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Anjo existe?

Uma história de Amor

Você sabe qual o sexo dos anjos? Qual a cor de seus cabelos? Qual a sua idade?
Nos idos de 1988 quando um de meus filhos estava com 4 anos ele sofreu de uma infecção e simplesmente ficou mole, sem ação ou reação.
Cheguei em casa do trabalho, e o encontrei semi-desfalecido no sofá, seus olhos verdes parados sem esboço da usual alegria que ele fazia quando me via.
Quase que tive uma parada cardíaco, mas o amor de pai falou mais forte.
Fui dar partida no meu velho e bom Passat 1976 e aí que começou a encrenca. O carro resolveu fazer um complô, não dava partida. Não tive tempo sequer de pensar em arrumar uma bateria ou fazer a famosa chupeta de carro para carro. Meu único interesse era levar o moleque ao pronto socorro ou ao hospital mais próximo.
No desespero, carreguei aqueles 12 ou 15 quilos pela rua afora, no afã de que alguém parasse para me socorrer.
Passou um carro da polícia militar e nem parou, não tive dúvidas xinguei a mãe e a terceira geração dos policiais, afinal queria eu atenção para levar o filho ao médico.
Foi nesse momento que parou ao meu lado um carro novinho em folha, e nele estava à direção uma mulher, alta, esguia, óculos escuros, que só me falou uma palavra: Entre.
Acredito que Ayrton Senna tenha sido aluno dela, pois nunca vi um carro correr daquela forma. Desviava de tudo e de todos como nunca havia visto, e em menos de 20 minutos tinha atravessado São Paulo e chegava ao hospital em Guarulhos.
Desci do carro levando o garoto ao médico, depositando ao colo do homem de branco a minha preciosidade.
A mulher do carro saiu em disparada. Nunca mais a vi. Nunca pude dizer-lhe obrigado. Acho que foi um Anjo da Guarda enviado por Deus.
Frustro os leitores por não poder dizer a idade do anjo, cor, olhos, mas só sei que Anjos existem e sabem pilotar um automóvel.
Prazer em recebê-los.

Com toda Razão

Com toda razão.

Estou postando mensagens no facebook e fui chamado a atenção no bom sentido pela Patrícia Rocha de que Advogado é coisa chata, não tem outro assunto a não ser trabalho.
Tirei uns momentos para refletir e vi que ela tem razão. Levantamos pensando na audiência, no meio da audiência a contestação, no meio da contestação o resultado e assim por diante, e quando vamos dormir, puf. Só mais um dia.
São esposas reclamando a falta de um carinho, namorados ou namoradas que não tem a devida atenção, mas hoje é diferente.
Hoje foi o dia da reflexão.
Dia de Santo Ivo. O padroeiro dos Advogados.
Único advogado no céu que conhecemos e por que será?
Tentei refletir sobre isso e vi a incompatibilidade de ser santo e defender a causa.
Se pendermos para um lado somos injustos com alguém, se pendemos para o outro, poderemos não estar certos.
Lembrei então daquele advogado que com medo de ir para o inferno e ver seus pares, juízes e até alguns clientes, deitado no leito e já bem enfermo pede para que as enfermeiras tragam para ele os seguintes livros: Bíblia Sagrada (versão católica, versão protestante), Alcorão, Sutra, a Tora, e todos os livros religiosos.
A enfermeira sem saber o porquê assim o traz, pensando que ele queria se inteirar mais de Deus e menos dos Rolex, Mercedes, Casas na Praia e outras coisinhas de advogado.
Como ele havia sido um homem de pouco compreensão religiosa, começou rapidamente a ler todos os livros em velocidade fantástica. Até parecia que havia feito curso de leitura dinâmica.
A enfermeira vendo a cena pergunta: - Doutor, porque o senhor está lendo esses livros justo agora que está para morrer?
E a resposta do advogado:-
Fique quieta, estou tentando achar uma brecha na lei. Preciso ir para o Céu.
Prazer em recebê-los

terça-feira, 3 de maio de 2011

Um fato que não tenho explicações

Fatos e tenho fotos.

Não gosto de dar conotação religiosa a nada que falo ou escrevo isto porque não pretendo persuadir ninguém a seguir meus preceitos, minhas práticas religiosas, mas o fato a seguir é a pura verdade.
Morei muitos anos numa cidade por nome de Guaratinguetá, interior de São Paulo, que fica a 15 minutos de carro da Catedral nova de Aparecida do Norte.
Enquanto criança acompanhava meus pais no domingo para a missa em Aparecida, e como sempre, uma lembrança sempre levava da cidade Padroeira.
Como não, a Imagem da Santa sempre tinha que ser substituída, porque os santeiros a faziam com gesso muito fino no pescoço, o que ocasionava a quebra da imagem sempre no mesmo lugar, e meu pai com a famosa Araldite (dois tubos) colava.
Não adiantava, mas ele colava e durava mais um pouco.
Quando havia a substituição, cumpríamos o preceito de não jogar a imagem velha no lixo, mas sim em água corrente (normalmente no rio Paraíba do Sul).
Estávamos com uma novinha depois de depositar a quebrada no rio Paraíba do Sul quando recebemos a notícia de que meu pai havia sido transferido para Anápolis-GO. (vida de militar).
Mais uma vez, o caminhão de mudanças na porta e o pessoal para cada peça embrulhada, marcava, etiquetavam e colocavam em uma caixa própria para não haver problemas.
Na cozinha, além das louças, a imagem da Santa Negra e seu manto azul, foram cuidadosamente acopladas no interior da caixa que depois de lacrada com minha assinatura (eu é quem despachei a mudança), foram colocados no caminhão para uma viagem de 1.000 km.
Fui de avião da FAB (Força Aérea Brasileira), e lógico cheguei 2 dias antes do caminhão que eu lacrei.
Em Anápolis, depois de limpar a casa, fazer amigos (outra história legal essa), chegou o caminhão com a mudança.
Cada caixa tinha seu destino. Uma para o quarto dos pais, outra para o quarto das irmãs e quando chegou a caixa da cozinha, novamente fui acompanhar o desenvelopamento de cada item da caixa.
Eis que o funcionário falou:- Xi moço quebrei alguma coisa, vamos ver.
Ao abrir aquele monte de jornais (naquela época não havia sacos-bolha), lá estava a imagem da Santa Negra, com o pescoço quebrado e a cola escorrida, como ficava todas as vezes que se tenta colar gesso com araldite.
Imediatamente o funcionário da empresa pediu para que eu relatasse a quebra, porque o seguro pagaria a despesa.
Meu coração, congelado ao ver que não era a mesma imagem que eu havia lacrado em São Paulo e sim a mesma que havia depositado  no Rio Paraíba, não deixei fazer o relatório.
O funcionário quis então pagar o prejuízo, coisa que logicamente não deixei.
Coloquei a imagem numa pedra de mármore branca, onde normalmente se colocava o filtro de barro para água.
O tempo passou, meus pais chegaram e quase tiveram um troço quando viram e souberam do ocorrido.
Hoje essa imagem, não foi depositada mais em nenhum rio, encontra-se numa pedra de mármore, no quarto de hóspedes da casa de meus pais.
Por favor, não me peçam explicações. Não as tenho.
Prazer em recebê-los.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Uma Estória de Amor

Para ficar mais bonito: Reza a lenda que Ariadne, filha de Minos na Mitologia Grega, este que foi o Rei de Creta era muito bonita.
Como toda boa história e estória, ela se apaixona por Teseu, quando justamente ele havia sido mandado para ser sacrificado pelo Minotauro em Creta.


O Minotauro habitava um labirinto construído por Dédalo.


Sabendo de sua sorte, Teseu foi ao Oráculo de Delfos, onde consultou a Pitonisa a respeito de sua sorte. Esta revelou o segredo que só o amor poderia fazer com que ele sobrevivesse.
Ariadne, disse a Teseu que lhe ajudaria com seu amor se ele casasse com ela, e ao invés de lhe dar uma espada, concedeu a ele um novelo de linha, muito grande e enrolado em forma de rolo.


Teseu, pegou a ponta inicial desta linha, ou que chamaremos agora de fio, e enrolou numa pedra, adentrando ao labirinto, deixando por onde passava o fio esticado.


No centro do Labirinto encontrou o Minotauro e numa luta digna de ser vista pelos Deuses no alto do Monte Olimpo, eliminou o Minotauro, e encontrou a saída do labirinto enrolando novamente o fio que estava esticado, até chegar na pedra onde era o início do Labirinto de Dédalo.


Embora o amor de Teseu por Ariadne não era o mesmo e de mesma intensidade de Ariadne para com Teseu, ele Teseu retirou a Amada de Creta.


Apesar de um simples conto de mitologia, de uma simples história de amor, muitas vezes passamos por nossas vidas dificuldades que nos recorremos aos Oráculos (igrejas), perguntando a Pitonisa (padres, pastores, rabinos, pais de santos), sobre nosso futuro, e unanimemente descobrimos que a resposta de nossa conquista está no amor.


Já, o labirinto de Dédalo é construído por nossa ignorância e teimosia, por muitas vezes, quando resolvemos fazer algo contrário a nossa consciência.


O fio de Ariadne, esse sim nos traz de volta ao caminho inicial.


Possa você, assim como eu achei, o fio de Ariadne que me conduziu e me conduz até hoje ao fim do labirinto da Vida, descobrindo que o Amor é o Fio que nos traz à luz de todas nossas perguntas.