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domingo, 24 de abril de 2011

Feliz dia de Páscoa


Páscoa

Quando falamos em Páscoa, a primeira lembrança que nos vêem é a ressurreição de Cristo para os católicos, A Imolação de um cordeiro Virgem para os Ortodoxos e para a garotada a abertura do ovo de chocolate.
Sem querer colocar a religiosidade no assunto, é muito divertido quando vemos felicidade no rosto de cada criança abrindo seu ovinho e melando as mãos com o chocolate derretido.
Famílias são todas iguais, só mudam de endereço e telefone, e as vezes partilham até mesmo isso.
Hoje, neste domingo especial, já levantamos cedo, fizemos nossa obrigação religiosa, e logo em seguida rumamos à casa de meus pais.
Para não mudar a tradição, deixamos dependurados um ovo de páscoa para cada família. Um para o casal, raiz de tudo isso, e um para cada irmã, e agora para sobrinha que na condição de casada e não morando com a mãe merece seu ovo solo, para deliciar-se com seu marido.
Quem saiu pelo cano desta vez foi meu sobrinho que tem que dividir com a mãe e namorada, mas tudo bem, faz parte da história.
Depois, o rumo foi mais ao leste, onde chegamos a casa dos pais da minha esposa.
Como sempre, ajudamos a fazer o barulho, cumprimentamos a todos, e desta vez, para ficar diferente, compartilhamos nossa alegria de poder passar com nosso familiares mais um ano.
Que o bom Deus, a quem chamamos de Grande Arquiteto do Universo, a todos nos ilumine e guarde.
E que os ovinhos da páscoa possa acompanhar a todas a famílias.
Prazer em recebê-los.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Um dia Especial o de hoje

Felicidade de Trabalhar

Para alguns o trabalho é uma forma de ganhar dinheiro. Para outros, o trabalho é uma obrigação do ser humano. Biblicamente falando o trabalho foi uma imposição do Altíssimo para que pudéssemos retirar dele o nosso sustento.
Não tenho o que discordar de nenhuma das citações acima, só gostaria de acrescentar minhas versões sobre o trabalho.
Tenho no trabalho o meu centro de divertimento. Fazendo dele um divertimento, fica mais fácil, ou como queiram os pessimistas, menos difícil de ganhar dinheiro.
Trabalho para mim é gratificante.
Um comercial de TV (antigo), tão antigo que a gente chamava de “reclame”, cantarolava uma musica mais ou menos assim: “Depois de um sonho bom, a gente levanta, toma aquele banho, escova os dentinhos e vai tomar café...” eu no meu pequeno conhecimento lingüístico, gostaria de somar o seguinte: “...tomar café, bota o paletó e a gravata, enfrenta aquele trânsito e chega ao trabalho.” (poesia minha).
Ao chegar, dificilmente passo despercebido, ou porque sou um dos primeiros a chegar, ou porque ao chegar atrasado ou não sou chamado de post-it, porque vou parando de mesa em mesa glorificando o dia que estamos iniciando e cumprimentando os colegas.
Para minha grata surpresa, hoje tive uma lição de vida legal, e que me motiva a continuar com meu sorriso pela manhã, por pior que esteja o trânsito, por mais chuva que caia no trajeto do estacionamento ao elevador.
Ocorreu que hoje cheguei muito cedo, sendo o primeiro a começar o serviço.
Sentei-me à mesa, fiz minhas orações ao Pai Maior, e a turma começou a chegar. Nós temos horários flexíveis, portanto é normal uma turma as 08:00h outra as 09:00h e assim por diante.
Um colega (não vou citar o nome) com voz forte, chegando por volta das 09:20h todo agitado pelo trânsito que havia enfrentado passou nas mesas dando o bom dia aos colegas, foi onde me senti elogiado.
Para cada colega que ele cumprimentava esse amigo dizia com entusiasmo contagiante: “-Como diz nosso amigo Clóvis:- Tenha um Bom Dia, Cheio de Alegria, e agradeçamos pelo trabalho que temos.”
Esse colega não sabe, mas essa frase “Como diz nosso amigo Clóvis” mexeu e muito comigo.
Amanhã, feriado na repartição, já começo ter a alegria de um feriado prolongado, mas uma nostalgia de não poder ver os colegas de trabalho, principalmente esse amigo que falou de mim como um exemplo, coisa que não me considero.
Então, assim sendo, ou como queira, isto posto:- Tenham todos um bom dia de trabalho, e que o Pai Maior nos ilumine e guarde para sempre.
Prazer em recebê-lo

terça-feira, 19 de abril de 2011

Uma cena difícil de esquecer

Postagem no Facebook

Minha prima postou uma foto no Facebook que me lembrou de uma história que não sei se verídica ou não, mas pela postagem de hoje, dá-se a impressão que o relato abaixo foi verdadeiro.
O que eu conheço da história falava mais ou menos assim:

“Um pai, querendo dar mais conforto à família, resolveu economizar para comprar um carro, e assim o fez.
O carro novinho em folha, depois de alguns dias estava sujo pela poeira do tempo. Nada que uma jogada de água não desse jeito.
Então o pai deixou o carro fora da garagem, no terreno descoberto e primeiramente foi resolver algumas coisas urgentes.
Ao voltar para o terreno, viu o seu carro todo riscado à pregos, e seu filho com balde e uma escova de aço nas mãos.
Irritado e nervoso, bateu firmemente nas mãos da criança que chorava pela dor física e pelas palavras que seu pai proferia enquanto duramente castigava a criança.
Um dia passado, o carro precisaria agora de uma pintura nova, mas a criança estava com febre, muita febre.
O pai levou a criança ao hospital e lá foi diagnosticado que as mãos estavam com gangrena e que se não fossem amputadas a criança padeceria.
A cirurgia foi feita, a criança com alta hospitalar e o pai ao reencontrar o filho com as mãos cheias de ataduras, ouve de seu filho a seguinte frase:
Papai, me desculpe pelo seu carro.
Quando minhas mãos crescerem de novo, posso ajudar o senhor a consertar o carro e deixá-lo limpinho?”
Preciso contar mais alguma coisa?
Prazer em recebê-los.

Almofada Vermelha

Coisas inexplicáveis

Quando desejamos dar um cunho científico e uma credibilidade na história sempre nos recorremos a ciência, para que depois de tudo comprovado se torne verídico aos olhos de quem está lendo ou ouvindo.
Pois bem, essa história, apesar de verídica não posso me recorrer de cientificidade, mas vou narrar.
Um tio meu (já falecido) era na época escrivão de polícia em uma delegacia do interior de São Paulo e sua residência era numa cidade vizinha.
Em uma determinada noite, me convidou para que fosse passar o “plantão” com ele na delegacia.
Sabe como é que são as coisas, jovem, cheio de entusiasmo, lá fomos.
A Variant 74 azul andava a boa velocidade quando no meio da estrada observamos uma senhora com uma almofada vermelha nas mãos acenando desesperadamente pedindo socorro.
Meu tio, mais que depressa parou o carro o foi-se ter com a senhora, que chorava muito dizendo que logo mais, numa curva à frente havia um ônibus capotado e que uma criança estava sob o corpo de uma mulher.
Meu tio falou então que ela viesse conosco para o local do acidente, mas ela relutou dizendo que com o gesto da almofada vermelha iria procurar mais ajudas, devido a quantidade de feridos que havia.
160 por hora e chegamos em menos de 3 minutos. Lá estava o ônibus, e realmente o choro de uma criança, abafado pelo corpo de uma mulher morta sobre ela.
Meu tio, com experiência policial, afastou a mulher e levou um choque violento.
Era a mulher que estava acenando com a almofada.
Outros carros pararam e comentaram que uma pessoa havia avisado sobre o acidente, e o que mais nos impressionava era que as pessoas avisadas vinham de diferentes direções e descreviam a mesma pessoa. A mulher da almofada vermelha.
Hoje, depois de 32 anos do episódio não tenho outra explicação a não ser o amor de uma mãe, mesmo na morte, por sua filha que certamente padeceria se a ajuda não fosse dada.
Contei isso a várias pessoas, alguns tentam me convencer na visão espírita, outros na visão católica, outros na evangélica, outras na muçulmana, outros na indiana, mas pouco importa para mim tais explicações.
Não me deixo de emocionar por saber que quer eu aceite ou não, havia a presença de Deus acenando aquela almofada vermelha.
Pelas obras de benemerência e pela humanidade que foi conduzida vida digna em que meu tio viveu, foi dado nome de uma delegacia da Cidade de Sorocaba em sua Homenagem. “Delegacia Roque de Almeida”.
Prazer em recebê-los

segunda-feira, 18 de abril de 2011

E Fêz-se o Pai

... E FEZ-SE O PAI
(Erma Bombeck)


                                   Quando o bom Deus criou os Pais, começou com um grande esqueleto.
E um anjo mulher, vendo-O trabalhar, disse:
A-) “Que espécie de Pai é esse?” Se o Senhor fez as crianças tão rentes ao chão, para que um Pai tão alto?  “Ele não poderá jogar bola de gude com o filho sem se ajoelhar, nem pôr a criança na cama sem se curvar, nem beijá-la sem se inclinar”
Deus sorriu e disse:
ו-) “Sim, mas se Eu o fizer tão pequeno, para quem as crianças alçarão os olhos?”
                                   E Deus fez as mãos daquele Pai grandes e rijas.
O anjo balançou a cabeça e disse:
A-) “Mãos tão grandes não poderão menejar alfinetes de fraldas ou pequenos botões, nem fazer curativos ou remover farpas”
E Deus sorriu, e acrescentou:
ו-) Sei disso, mas elas são grandes o bastante para guardar tudo o que sair dos bolsos de um menino e pequenas o suficiente para empalmar o rosto de uma criança”
                                   Então, Deus modelou pernas longas e esguias e ombros largos.
A-) “Não compreende que criou um Pai sem colo?” falhou o anjo.
Deus disse:
ו-) “Só as mães precisam ter colo. Um Pai necessita de ombros fortes para puxar um carrinho, empurrar um balanço ou amparar uma pequenina cabeça adormecida, quando as crianças voltarem do circo para casa”
                                   Deus estava em plena ciação dos maiores pés que alguém já tinha visto até então, quando o anjo não se conteve:
A-) “Isto está errado. Acredita honestamente que essas pranchas enormes conseguirão se levantar sem fazer ruído, quando o bebê chorar de madrugada? Ou caminhar pela sala apinhada, numa festinha de aniversário, sem pisar pelo menos três dos pequenos convidados?”
Deus sorriu e afirmou:
ו-) “São para trabalhar. Você verá. Eles permitirão que o Pai brinque de cavalinho com seus filhos, servirão para espantar os ratos da casa, e o obrigarão a usar sapatos capazes de conter muitos brinquedos de Natal”
                                   Deus trabalhou durante toda a noite, dando ao Pai poucas palavras, mas uma voz firme e autoritária; olhos que viam tudo, mas que continuavam calmos e tolerantes. Finalmente, quase como que uma reflexão tardia, acrescentou-lhe lágrimas.
                                   Voltou-se então para o anjo e perguntou:
ו-) “E agora, está convencido que ele possa amar tanto quanto uma verdadeira Mãe?
                                   E o bom anjo nada mais disse.

domingo, 17 de abril de 2011

Ninguém olha para cima

Curiosidades da profissão.



Muita gente acha que ter aquela profissão é demais e que a ele próprio escolheu não presta.

Mas o fato é que todas são realmente muito boas, basta gostar do que se faz e tentar fazer bem feito.

Certa vez, trabalhando em uma empresa como técnico em eletrônica, efetuando manutenção de (naquela época) avançadíssimas câmeras de Vídeo Cassete, descobri que as pessoas são cuidadosas com algumas coisas que querem fazer impunemente cobertas, mas não se preocupam e fazer uma varredura para ver se realmente estão seguras.

Eu estava fazendo testes depois de um árduo tempo de trabalho com uma câmera moderna que possuía um zoom de 400 vezes no segundo andar do prédio que eu trabalhava.

No prédio em frente ao meu, que só havia a rua como separação, funcionava um pronto socorro infantil, e bem defronte a minha janela, era o local do refeitório e um pátio descoberto para que os enfermeiros e enfermeiras pudessem tomar um solzinho de vez em quando ou fumar seus cigarros. (naquela época não era anti-social fumar).

Pois bem, eu mirando a lente no local do refeitório quando observei uma enfermeira (linda), conhecida minha saindo desse refeitório e indo para a área de sol, mas ela estava com pressa e preocupada em ficar sozinha.

Antes de atravessar a porta, fechou o vidro da cozinha, atravessou o portal, olhou para todos os lados e vendo-se só, levantou a saia branca bem alvejada, deixando seu par de coxas à mostra.

Sem mais restrições, baixou a calcinha, e coçou as nádegas, se compondo logo em seguida.

Seu rosto aliviado a fez voltar para o trabalho.

Conhecendo a enfermeira e tendo amizade o suficiente para brincar, levei a fita até ela e nos divertimos ao ver as imagens. Ela mesmo chamou as colegas para assistir a filmagem (que ficou ótima por sinal).

Terminado as brincadeiras fiquei imaginando: O porque não nos damos conta de que não existe nada escondido? Sempre haverá um andar superior a nós.

Prazer em recebê-los.




sábado, 16 de abril de 2011

Frustrado em ter que trabalhar a toa

Uma postagem rápida.



É difícil para mim contar alguma coisa assim no calor das emoções, e sempre escutei que não se deve escrever com o fígado, mas sim com o coração.

Não é o que acontece com a maioria das petições que leio diariamente, mas dentre tantas petições tem sempre aquela que nos chama a atenção.

Ocultando nomes é claro, um pacote de processos atrelado uns aos outros, num total de 25 processos foram juntados para análise.

É absurdo, mas um processo se lê do fim para o começo. (Antigas aulas de Direito na Universidade).

Pois bem, depois de ler 20 dos 25 processos observei a falta de assinatura em um deles.

Imagine!

Fiquei frustrado em ter que rejeitar 25 processos do que a pessoa que terá que refazê-los todos, novamente.

Cenas de um dia de trabalho.

Prazer em recebê-los

Um Pai nunca Desiste

Havia um homem muito rico, possuía muitos bens, uma grande fazenda,muito gado e vários empregados a seu serviço. Tinha ele um único filho, um único herdeiro, que, ao contrário do pai, não gostava de trabalho nem de compromissos. O que ele mais gostava era de festas,estar com seus amigos e de ser bajulado por eles. Seu pai sempre o advertia que seus amigos só estavam ao seu lado enquanto ele tivesse o que lhes oferecer, depois o abandonariam. Os insistentes conselhos do pai lhe retiniam os ouvidos e logo se ausentava sem dar o mínimo de atenção.

Um dia o velho pai, já avançado na idade, disse aos seus empregados para construírem um pequeno celeiro e dentro do celeiro ele mesmo fez uma forca, e junto a ela, uma placa com os dizeres:
"Para você nunca mais desprezar as palavras de seu pai".
Mais tarde chamou o filho, o levou ate o celeiro e disse:
"- Meu filho, eu já estou velho e quando eu partir,você tomará conta de tudo o que e meu, e sei qual será o seu futuro. Você vai deixar a fazenda nas mãos dos empregados e ira gastar todo dinheiro com seus amigos, poderá vender os animais e os bens para se sustentar, e quando não tiver mais dinheiro, seus amigos vão se afastar de você. E quando você não tiver mais nada, vai se arrepender amargamente de não ter me dado ouvidos. E por isso que eu construí esta forca, sim, ela é para você, e quero que você me prometa que se acontecer o que eu disse, você se enforcara nela."
O jovem riu, achou absurdo, mas, para não contrariar o pai, prometeu e pensou que jamais isso pudesse ocorrer. O tempo passou, o pai morreu e seu filho tomou conta de tudo, mas assim como se havia previsto, o jovem gastou tudo, vendeu os bens, perdeu os amigos e a própria dignidade.
Desesperado e aflito, começou a refletir sobre a sua vida e viu que havia sido um tolo, lembrou-se do pai e começou a chorar e dizer:
- Ah, meu pai, se eu tivesse ouvido os teus conselhos, mas agora é tarde, e tarde demais.
Pesaroso, o jovem levantou os olhos e longe avistou o pequeno celeiro, era a única coisa que lhe restava. A passos lentos se dirigiu até lá e, entrando, viu a forca e a placa empoeirada e disse:
- Eu nunca segui as palavras do meu pai, não pude alegra-lo quando estava vivo, mas pelo menos esta vez vou fazer a vontade dele, vou cumprir minha promessa, não me resta mais nada.
Então subiu nos degraus e colocou a corda no pescoço,e disse:
-Ah se eu tivesse uma nova chance...
Então pulou, sentiu por um instante a corda apertar sua garganta, mas o braço da forca era oco e quebrou-se facilmente, o rapaz caiu no chão, e sobre ele caiam jóias, esmeraldas, pérolas, diamantes; a forca estava cheia de pedras preciosas, e um bilhete que dizia:
- Essa e a sua nova chance, eu te Amo muito.

Seu pai.

AUTOR DESCONHECIDO

Abraços D'Alma

Clóvis Cortez de Almeida






quarta-feira, 13 de abril de 2011

Criança tem cada uma.......

Crianças falam cada coisa....


A história é verdadeira, e para preservar as pessoas não identificarei os nomes (rsrsrsrs)
Em 1992 fui convidado a participar de uma reunião no Interior do Estado de São Paulo, em uma Fazenda, onde se decidiria sobre a abertura e inauguração de um lugar especial para uma turma da região.
Não querendo ir só, peguei meus filhos, meus pais e seguimos para a Fazenda desse amigo que nos convidou.
Ele já com cabeça branca, uma candura em seu rosto, ao ver nossa chegada com a caravana de diversos carros, se encheu de alegria.
A acomodação na fazenda era prá lá de especial. Para cada suíte, uma entrada de garagem separada, e a saída dos apartamentos se dava numa imensa sala central, aconchegante, com todos os ornamentos de que necessita uma riquíssima fazenda interiorana.
Logo pela manhã, esse amigo lotou um tratorzinho que puxava um reboque de crianças que estavam na fazenda e foi mostrar que leite não se dá em caixinha, ovos não são botados nas cartelas, que o queijo não nascia na geladeira e assim por diante.
Mostrando para as crianças a diferenças entre uma vaca e uma galinha, o que para muitas era novidade, ele chegou a um ponto da fazenda onde os olhares de 360º podiam observar a beleza da paisagem e o cuidado que ele tinha com aquelas terras.
Dentro de uma linda área gramada, estava lá uma piscina, brinquedos infantis e uma série de outras diversões para as crianças.
Foi aí que minha filha perguntou...
- Tio? Isso daqui é um sítio, uma chácara, uma fazenda ou o paraíso?
Infelizmente hoje esse amigo (que posso chamar de Irmão), possui Alzheimer e não pode se lembrar desse fato.
Mas seu coração estremeceu quando sua fazenda foi comparada ao paraíso.
Prazer em Recebê-lo

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Driblando a Tecnologia

Driblando a tecnologia.

Sou mais um daqueles que são rotulados como Dinossauro da Internet ou Vovô da Tecnologia, só porque cheguei a conhecer e trabalhar com o Super Computador TK 1000, TK 2000, os primórdios computadores 286 com HD de 40 MB e 250K de memória RAM.
Um dia, ainda quando novo, quase endividei meu pai para me comprar um computador que tinha Tela de Fósforo Verde e outras novidades da época. Ainda bem que não fiz isso. O preço de um equipamento desses custava mais do que os olhos da cara, afinal de contas, na época foi rotulado que se construiria um homem de 6 milhões de dólares. (Melhor mesmo seria a mulher de 6 milhões de dólares que já existia e nós não sabíamos).
Mas o tempo passou, veio o 386, 486, Pentium e outras modernidades.
Nesse ínterim, meu filho já com alguma experiência (12 anos de idade) se colocou como expert na informática, lançando o desafio de que poderia eu colocar a senha que fosse que ele conseguiria entrar na internet (modem de 9.600Kbps discado). Evolução, eu comecei com 1.400 kbps.
Bem, tentei todos os tipos de senha da época. Misturava letras e números, maiúsculas e minúsculas, nomes, fictícios e o meu geniosinho se mostrava que era realmente bom.
Um dia, consolidamos a aposta, eu sairia de casa para trabalhar e ele ficaria tentando quebrar o código. Caso não conseguisse o castigo seria não entrar na internet.
Ao chegar em casa, lá pelas 18:00h tava ele lá nervoso, por não ter conseguido, e veio me perguntar que senha esdrúxula eu inventei que ele não conseguiu quebrar.
Já havia tentado de tudo, inclusive programas hackers e nada.
Com sorriso nos lábios, tirei do bolso da minha calça o fio de telefone.
Prazer em recebê-lo.

A Oração da Maçaneta

Nós Pais, quando abrimos os jornais ou os acessamos pelo computador é inevitável o calafrio que nos dá ao ler tanta notícia ruim, tantos jovens desequilibrados e nossa mente, como num passe de mágica, nos remete aos nossos lares e aos nossos filhos. Alta madrugada, eles ainda não chegaram do que chamam hoje de Balada, o telefone mudo e silencioso, então me lembrei de uma poesia, que mais considero como uma oração noturna de um pai, que levanta-se 300 vezes à noite para olhar a cama de seu filho. Não sei quando Gióia Júnior escreveu, nem o motivo. A data pode ficar até escondida mas o motivo está explícito, e partilho hoje com vocês.
Prazer em recebê-los.
Clóvis Cortez de Almeida


Oração da Maçaneta

  
Não há mais bela música
que o ruído da maçaneta da porta
quando meu filho volta para casa.


Volta da rua, da vasta noite,
da madrugada de estranhas vozes,
e o ruído da maçaneta
e o gemer do trinco,
o bater da porta que novamente se fecha,
o tilintar inconfundível do molho de chaves
são um doce acalanto,
uma suave cantiga de ninar.


Só assim fecho os olhos,
posso afinal dormir e descansar.


Oh! a longa espera,
a negra ausência,
as histórias de acidentes e assaltos
que só a noite como ninguém sabe contar!


Oh! os presságios e os pesadelos,
o eco dos passos nas calçadas,
a voz dos bêbados na rua
e o longo apito do guarda
medindo a madrugada,
e os cães uivando na distância
e o grito lancinante da ambulância!


E o coração descompassado a pressentir
e a martelar
na arritmia do relógio do meu quarto
esquadrinhando a noite e seus mistérios.


Nisso, na sala que se cala, estala
a gargalhada jovem
da maçaneta que canta
a festiva cantiga do retorno.
E sua voz engole a noite imensa
com todos os ruídos secundários.
- Oh! os címbalos do trinco
e os clarins da porta que se escancara
e os guizos das muitas chaves que se abraçam
e o festival dos passos que ganham a escada!
Nem as vozes da orquestra
e o tilintar de copos
e a mansa canção da chuva no telhado
podem sequer se comparar
ao som da maçaneta que sorri
quando meu filho volta.


Que ele retorne sempre são e salvo,
marinheiro depois da tempestade
a sorrir e a cantar.
E que na porta a maçaneta cante
a festiva canção do seu retorno
que soa para mim
como suave cantiga de ninar.


Só assim, só assim meu coração se aquieta,
posso afinal dormir e descansar.


Gióia Júnior

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Sinto saudades de meus filhos

A LENDA DA CRIAÇÃO DOS PAIS

Conta- se que quando Deus se dispôs a criar os pais, ele se esmerou a tal ponto que atraiu a atenção de um anjo, que ficou a observá-lo.
Deus começou fazendo um homem de estatura muito alta. O anjo vacilou um pouco, mas resolveu falar com o Criador:
_Senhor, que tipo de pai é este? Se as crianças são baixinhas, por que um pai tão alto? Ele terá dificuldades para jogar bolinhas de gude sem se ajoelhar. Não poderá colocar uma criança na c ama, nem beijá-la, sem ter que se curvar muito._
Deus sorriu e explicou que o pai precisava ser alto, para a criança ter alguém para enxergar, quando olhasse para cima.
Aí, ele partiu para colocar mãos grandes e vigorosas no modelo. O anjo criou coragem e falou outra vez:
_Senhor, desculpe- me. Mas mãos grandes são desajeitadas. Elas não vão conseguir abotoar botões pequenos, nem prender elásticos nos cabelos e nem retirar cisco do olho de uma criança. E como irão trocar fraldas num bebezinho?_
_Pensei nisso, respondeu Deus, com toda sua paciência. _eu as fiz grandes o suficiente para segurar tudo o que um menino tira do bolso no fim do dia. E você verá, são pequenas o suficiente para segurar e acariciar o rosto de uma criança._
Depois, Deus começou a modelar as pernas. E as fez longas, esguias. E colocou ombros largos no protótipo de pai que estava criando.
_O Senhor percebeu que fez um pai sem colo? Quando ele segurar uma criança, ela vai cair pelo vão das suas pernas!_ _ tornou a censurar o anjo.
Deus continuou a modelar, com todo o cuidado e esclareceu:
_Mães necessitam de colo. O pai necessita de ombros fortes para equilibrar um menino na bicicleta ou segurar uma cabeça sonolenta no caminho de casa, depois das brincadeiras do circo ou da ida ao parque._
E Deus colocou pés grandes. Os maiores pés que o anjo já tinha visto. Ele não se conteve:
_Senhor, acha justo isso? Honestamente, o senhor acha que esses dois pés vão conseguir saltar rápido da cama quando o bebê chorar? E quando tiver que atravessar um salão de festas de aniversário de uma criança, então! No mínimo, com esses pés enormes vai esmagar umas três delas, até chegar do outro lado._
_Eles vão ser úteis, foi explicando o bom Deus. _você verá. Vão ter força para sustentar uma criança que deseje ver o mundo, do alto do pescoço do pai. Ou que deseje brincar de cavalinho._
Vão dar passadas firmes e quando a criança as ouvir, subindo as escadas, em direção ao seu quarto, se sentirá segura, por saber que o pai logo mais estará ali, para abençoá-la, antes de se entregar ao sono._
Deus continuou a trabalhar noite adentro. Deu ao pai poucas palavras, porém uma voz firme, cheia de autoridade.
Deu- lhe também olhos que enxergavam tudo, mas que continuavam calmos e tolerantes.
Contemplando sua obra de arte, Deus resolveu acrescenta um último detalhe. Tocou com seus dedos os olhos do pai e colocou lágrimas que ele pudesse acionar, quando tivesse necessidade.
Aí, virou- se para o anjo e perguntou: _agora, você está satisfeito em ver que ele pode amar tanto quanto uma mãe?_
O anjo nada mais tinha a argumentar. Permaneceu em silêncio.
***(Erma Bombeck)

quinta-feira, 7 de abril de 2011

De Volta ao Trabalho

Voltando ao trabalho

Uma das coisas mais gostosas que temos na vida são os amigos. Sim, mas os verdadeiros amigos. Não aqueles que se aproximam com a vontade de tirar vantagem ou proveito, mas os que verdadeiramente torcem pela gente, aqueles que só desejam o bem.
Como amigo é uma coisa que está em falta (fisicamente falando) e explico o porque do parênteses já.
Criado recentemente uma rede social Facebook, vemos que cada amigo que adicionamos é possuidor de 600, 1500 amigos. Fico pensando que se fizermos uma festa e anunciar no grupo de amigos do Facebook ou FB como queiram, ou no Orkut, ou no Twitter, teríamos que alugar não um salão, mas um verdadeiro galpão de aviação que no mínimo caiba uns 5 Concordes (isso é velho).
Mas voltando aos amigos, ao retornar ao meu trabalho tive o caloroso “seja bem-vindo” de todos que me encontravam nos corredores.
Quando a esmola é demais, o santo desconfia, e fui me achegando a mesa devagarzinho.
Quando lá cheguei, tudo limpinho, e meu contra-cheque em cima da mesa, lá esboçado, pronto para ser aberto.
Os amigos se reuniram ao meu redor no intuito de conhecer o conteúdo do envelope lacrado pelo computador com suas bordas serrilhadas.
Cada qual com uma frase que parecia querer sobrepor a outra, dizendo: “Olha, você ficou afastado 10 dias, então nós, seus amigos, temos o direito a um terço deste envelope”.
Não me perturbei. Dobrei um lado, vinquei, dobrei o outro, vinquei e comecei a rasgar o picote vincado, milimetricamente até ter os dois lados retirados.
Peguei as duas fitas laterais, picotei em várias partes, e sem dizer uma palavra entreguei a cada um dos amigos um pedacinho.
Não preciso contar que consegui ler o pensamento de cada um.
Obs.: Minha mãe não tem nada a ver com minhas atitudes.
Prazer em Recebê-los.

domingo, 3 de abril de 2011

Minha Cirurgia Bariátrica.



Já foi alvo de diversas especulações o porquê de minha cirurgia bariátrica. A internet está cheio de definições científicas e profanas da cirurgia, bem como um monte de fotos daqueles e daquelas que enchem um sorriso agradabilíssimo ao contar que perderam mais de 50 kg e que se acham agora uma verdadeira Gisele. Tamanho correto, seios certinhos, uma barriguinha de dar inveja naquela colega de classe que sempre a chamou de gordinha, recebendo um fiu fiu especial em todos os lugares por onde passa. Homens então, se vangloriam que agora possuem barriga de tanquinho (mesmo que a torneirinha não funcione) corpos sarados e esbanjando narcisismo. Eu, Clóvis fiz a cirurgia, acreditem. Eu fiz.

Não por estética, porque ainda possuo meus 1,78 ms de altura e antes da tal cirurgia possuía 78 kg.

O que me levou então a uma sala cirúrgica? D i a b e t e.  Sim, para falar bem pausadamente, diabete descompensada. A ciência diz que você tem que ter um nível de glicose que medida no instantâneo deve ficar entre 70 a 90. Pois bem, meu organismo resolveu por si só estabelecer um plano diferente. Variava entre 32 (meu mínimo) e 750 (meu máximo), isso num espaço de tempo muito, mas muito rápido.

Meu caso é hereditário, tanto que brincamos em casa que no Natal e Primeiro de Ano, e mesmo em outras festas familiares, primeiro passávamos uma bandeja daqueles deli.ciosos doces caseiros, e depois uma bandeja contendo comprimidos de glifage para cada um.

Vendo que na família a hereditariedade levou a perna de dois tios, e situações complicadas com outros, resolvi operar.

Minha primeira operação foi a da cabeça. Trabalhei meu psique em 04 semanas e cheguei resoluto para minha endocrinologista. – Quero Operar.

Assim fiz. Dia 22 de Novembro de 2010 estava me internando para o dia seguinte operar.

Hoje, 26 kg menos do que no dia em que saí do hospital, com uma cintura 25 cm menor, de 105 cm para 84 cm, e sem precisar tomar uma só gota de insulina, estou contanto a história.

Para ninguém pensar que é brincadeira, postei as fotos no Facebook. O link é: http://www.facebook.com/album.php?aid=16334&id=100002201809636&l=83bf0ef7bd



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