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quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Médicos Cubanos

Boa tarde Doutos colegas.
Gostaria pedir um minuto de vossa atenção para um assunto que está tomando corpo em nosso país, bem como uma discussão acirrada sobre o processo completo.
Temos hoje um quadro relativamente grande de médicos e um quadro ainda maior de pessoas a serem assistidas.
A grande discussão no momento hoje é importar ou não importar médicos Cubanos, em torno de 4.000 (quatro mil) para começarem a atuar no Brasil já na próxima semana, sem necessidade de fazer um exame ou até mesmo falha na comunicação no verbete oficial de nosso país que é o Português, mais conhecido como Português-Brasileiro, como vem em nossos softwares.
A questão da língua, imaginem em um país continental, onde não os dialetos, mas as variantes de nosso idioma se torna difícil até para nós, imagine um Cubano, um Português de Portugal ou de Angola, tentando se comunicar com um paciente e se deparar com palavras do tipo “comi um acarajé, com um pouco de jerimum, e como sobremesa uma bergamota”, o profissional da saúde vai ter que rebolar para descobrir o que vem sem bergamota, jerimum, tapioca e outras vertentes de nossa língua.
Agora por outro lado, um paciente brasileiro do interior do nosso país, nos rincões da Amazônia, e o profissional pedindo para ele comer “pollo” , ou então para que ele pare de comer “prego” porque contém muita gordura.
Mas não é só uma questão da língua, vamos falar do laboro médico.
Em nosso país, o profissional que faz seu laboro tem o direito de receber de seu patrão, a quantia combinada em contrato, cumprindo com seu serviço e sendo cumprido o pagamento, diretamente ao profissional.
Em comunicação oficial do Brasil, por intermédio de nossa Presidente, declara que o Médico Cubano fará seu laboro, ou seja vai diagnosticar pessoas em um determinado município onde Brasileiros não quiseram ir, e o pagamento será efetuado diretamente ao GOVERNO CUBANO, e este REPASSARÁ o que couber ao MÉDICO CUBANO.
Não conheço muitos termos, mas o que conheço é TRABALHO ESCRAVO, onde CUBANOS vão se submeter a fazer, talvez para ganhar o equivalente em Reais, na moeda local de CUBA, uma pequena miséria, já que a única intenção do Governo Brasileiro é DAR DINHEIRO AOS COFRES CUBANOS, e como não tem outra desculpa, a desculpa oficial é que 4.000 médicos, há R$ 10.000,00 por profissional, acrescido aos encargos de 40% que chega então em R$ 14.000,00 gerando assim uma doação oficial de R$ 56.000.000,00 (cinquenta e seis milhões de reais) ou então U$ 2.285.714,20 (dois milhões e duzentos e oitenta e cinco mil e setecentos e catorze dólares e vinte centavos) com o dólar a U$ 1,00 X R$ 2,41.
É ou não é uma DOAÇÃO LEGAL?

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Alguma Coisa Está Acontecendo Comigo



Hoje fui despertado por uma informação que há muito tempo não tinha, e que não acho nada bom tê-la comigo. O Pânico.
Sim meus queridos amigos, o Pânico veio me despertar essa manhã, no meio de um sono, no meio da calada de uma noite, no meio de tudo e do nada do meu ser, justamente quando estava o menos preparado possível para o evento.
Lembro-me bem quando ele chegou da primeira vez, era silencioso, devorador, aterrador e não dava tréguas nenhuma, ou melhor dizendo, se aproveitando de todos os momentos instalou-se em mim, tal qual uma pequena pulga em um cão, para lhe deixar atordoado de tanto se coçar, de tanto arranhar-se no meio de espinhos ou de muros ásperos.
Não se trata de nenhuma opção minha ou de qualquer outro que tem esse desprazer em ter a companhia de uma figura sarcástica, sórdida, sem o menor respeito por mim ou por ninguém, levando-nos a loucura se bem pode dizer.
No fundo de um poço, é assim onde me encontro neste exato momento, onde não tenho forças para absolutamente nada. Não quero atender um telefone que não tenha bina, não atender a porta de meu escritório por não saber quem está do outro lado, de não sair da minha cama, não por preguiça ou por um outro motivo qualquer, mas sim pelo medo, pelo pânico a qual me encontro neste momento.
Sei que tenho que estar forte, me fazer forte, me colocar forte diante de tudo e de todos, mas confesso não ser suficientemente forte para ser forte por mim mesmo.
Um medo me consome quando pego ao telefone para falar com meus pais, ou então pior ainda, para falar com desconhecidos.
E depois, no momento que chego frente aos meus pais, ou a frente de meus amigos, todo esse pânico vai-se, dando lugar ao altivo, ao forte, ao determinado Clóvis.
Tenho medo, muito medo.
Medo não da morte, não do dormir profundamente, mas medo de mim mesmo, que por vezes não sei o que fazer mediante uma situação, ou uma posição da qual não esteja totalmente confortável.
Medo de que este medo venha, me abrace, me beije e me segure, me eternizando nesta bendita ou maldita vida.
Tenho que continuar a escrever, mas não posso mais escrever, pois tenho medo.
Assim, Prazer em Recebê-los com medo inclusive dos comentários.