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terça-feira, 24 de dezembro de 2013

O que ganhei do Papai Noel


O ano inteiro passei me perguntando o que gostaria de ganhar no Natal de dois mil e treze e logo em janeiro minhas idéias ainda eram muito confusas, acabara de passar o natal de dois mil e doze.
É interessante quando pensamos em futuro, muita gente diz que somos sonhadores ou até mesmo visionários, justo em uma época em que ser visionário é normal, que não tem nada de futurista num mundo onde o futuro é aqui e agora.
Em pleno carnaval e eu ainda pensava o que ganharia de Papai Noel no ano de dois mil e treze, mas estava longe demais, teria muito tempo ainda para pensar, ou melhor dizendo, muito tempo para realizar o que haveria de pensar.
Comecei então a bolar determinados planos com uma gravata nova talvez, ou com aquela meia branca, ou porque não com aquelas luvas que me cairiam tão bem.
Não poderia deixar-me furtar aquele sonho, que começa no dia seguinte ao Natal, e então já estava em pleno junho de dois mil e treze sem nada ter de espectativa do que ganhar.
Comecei-me a preocupar por não haver ainda pensado em nada, mas nada mesmo. Nada que não fosse um pouco material, um pouco afetivo, um pouco mais amoroso, mas nada me vinha a mente, e olhe que já era outubro de dois mil e treze.
Estava apenas cochilando quando me vi em dezembro e ainda não tinha me vindo a cabeça nada que me satisfizesse ou que me agradasse, mas por raios, tinha que haver alguma coisa, e daí comecei a perceber que o tempo passa rápido demais.
Os dias foram passando, as horas chegando e já estamos no dia vinte e quatro de dezembro de dois mil e treze e ainda não pedi nada ao bom velhinho.
O bom velhinho já está saturado de pedidos nessa época e por certo não irá aceitar o pedido de mais um cinquentão, de mais uma criança crescida que não tem o que fazer, e que olha para os céus todos os dias, na esperança de vê-lo em seu trenó com suas renas.
•Rudolph, •Dasher, •Dancer; •Prancer; •Vixen; •Comet; •Cupid; •Donner • Blitzen.
Ou em português:
•Rodolfo; •Corredora; •Dançarina; •Empinadora; •Raposa; •Cometa; •Cupido; •Trovão;  •Relâmpago.
Como eu tenho uma boa inveja dessas corredoras, que percorrem o mundo, em segundos, distribuindo sonhos àqueles que acreditam.
O mundo é percorrido em segundos e eu levei o ano inteiro achando que poderia deixar para um pouco mais tarde pensar o que gostaria de ganhar no Natal.
São tantos presentes, são tantas coisas que me pego espreitando nos cantos de minha memória, mas nada que me venha à tona de estalo, mas que estalo se tive desde o dia seguinte de Natal do ano passado.
Incoerência? Sim, mas nada de anormal.
A noite chega, e então vamos às festas. Terá defronte à árvore um monte de presentes, presentes para as crianças e adultos que como eu, ficaram sonhando com o Natal deste ano.
As luzes se apagam, e como de costume familiar, nos rodeamos na mesa, com farta alimentação, e começamos a fazer nossas orações, como de costume, como uma tradição familiar.
Nessa oração, começo então a exercitar meus pensamentos e vejo que tudo o que eu queria de Natal acabara de ganhar naquele momento, naquele instante.
Meus sogros, meus cunhados e suas famílias, a minha diminuta família ante a Consuada Portuguesa, depois diante de uma nova mesa na casa de uma amiga-irmã que tenho, novamente nos abraçando, e por último na Meia-noite desta noite, rodeando a terceira mesa, com meus pais, cunhado e família, sobrinhos e irmãs, em uma uníssona oração festejando mais um Natal, mais um ciclo em nossas vidas.
Talvez queiram aqui me corrigir, falando sobre o nascimento de N.S. Jesus Cristo, mas vou um pouco mais além. Sim além do nascimento físico mas sim o nascimento Espiritural que Êle se faz presente em nossas vidas.
Vejo por sobre meus ombros crianças abrindo seus brinquedos, adultos festejando, mil fogos de artifícios nos céus, e então me pego à lembrança do que eu queria no Natal de dois mil e treze.
Uma casa repleta de Saúde, de Harmonia, de Amizade, de Amor e carinho, povoando mais do que uma varanda, mais do que uma casa, mas sim povoando o coração da humanidade que assim festeja.
Então, vou até a ponta da casa, lá, olho para os céus e agradeço, fielmente agradeço por me dar mais este presente, mais essa condição de me sentir importante para Deus, já que havia sido atendido a todos os meus pedidos, sem ao menos fazê-lo.
Casas abençoadas, pessoas abençoadas, todas tocadas pelo amor, todas ligadas pelo elo mais forte da corrente mais forte, de um reino mais forte de um que tem sua coroa na cabeça, não para mostrar que é o Rei, mas sim para mostrar, que para tornar feliz a humanidade, às vezes necessitamos ser pregados na Cruz.
Na cruz do preconceitos e erros, na Cruz das terríveis manifestações de revolta, de rebeldia, de ódio que nos amordaça e nos faz cegos diante dos momentos que vivemos.
Então, agradeço aos Céus, pois minha Cruz esse ano foi pequena em comparação a qualquer outra Cruz, agradeço por ter colocado em meu caminho minha esposa e amiga, e todos as demais pessoas que entraram em minha vida.
Não consegui pensar no que gostaria de ganhar, mas por certo ganhei muito mais do que pensaria. A alegria de cada um ao redor da mesa, já vale mais um ano, que prometo pensar no que ganhar em dois mil e catorze.
Então vos digo,
Prazer em Recebê-los
Clóvis Cortez de Almeida
 

sábado, 14 de dezembro de 2013

A responsabilidade acima de tudo

“Tu serás eternamente responsável por tudo o que cativardes” (Antoine de Saint-Exupéry).
Essa frase me fez refletir muito sobre o assunto, afinal de contas, por muitas vezes somos colocados como ícones, ou como representantes, ou até mesmo como líderes, e será que estamos realmente preparados?
O homem filósofo nos deixou um legado, vasto por assim dizer, mas tão reflexivo que nos dá até um frio na espinha ao pensarmos da responsabilidade que temos um para com os outros.
A responsabilidade de conduzir uma pessoa, uma mente, em formação ou não, é tamanha que às vezes não nos damos conta do tamanho de sua objetividade, da tamanha forma de influência que temos sobre as pessoas, coisas, inocentes ou não, pensantes ou não.
Senão imaginemos um cão, um simples cão e o ensinemos a pular em nosso colo todos às vezes em que sentamos no sofá, e ele fica ensinado ou até mesmo condicionado a fazê-lo todas as vezes que nos vê no sofá sentado, e mal acabamos de praticar tal atitude e ele cão, vem sem nenhuma prudência a pular em nosso colo.
Trata-se de uma ação incondicionada, sem que o executor da ação, por influência de um ensinamento o faz, sem sequer ter o menor respeito se você está se vestindo com uma roupa clara ou escura, se suas patas irão te sujar de barro, ou se deixarão pelos em seu vestido.
É grande a responsabilidade, ou melhor dizendo, é maior ainda a responsabilidade quando se trata de seres pensantes, e de que sua opinião pode influenciar a mente.
Se essa mente está em formação, você poderá estar moldando uma pessoa, mas se essa mente já cresceu, já se formou você pela condição de líder, estará desviando o olhar para o seu foco, o seu objetivo.
E se o seu objetivo não for os das melhores intenções, então o caso é mesmo complicado, poderá como Jim Jones, levar uma população ao suicídio, não só no sentido literal, mas a um suicídio mental, podendo deixar você somente conduzi-lo.
A condição de conduzir é a responsabilidade formal, e daí é que vem a tal responsabilidade social.
Tudo isso para dizer que esta manhã, ao abrir minha rede social para postar os costumeiros artigos da qual estou engajado a fazê-lo, observei que havia duzentas e uma pessoas seguindo meus posts.
Isso me deu uma tremedeira completa, pois não me havia dado conta de que tanta gente estava me seguindo, da tamanha responsabilidade que eu mesmo havia decretado a minha própria pessoa, e comecei tentar achar um motivo para tal posição.
Tentei achar que era por amizade, ou por afinidade de profissão, ou até mesmo de parentesco, e confesso não ter conseguido chegar a um denominador comum para tal equação, e isso me assustou ainda mais.
O que eu estaria fazendo para aquela pessoa, a de número cinquenta e sete, ou a de número cento e vinte e cinco, como estariam seus pensamentos após lerem o que escrevi, ou o que tentei passar a todos.
Será que estariam mais aliviados, ou mais angustiados, mais tranquilos, ou mais intranquilos, confiantes ou não confiantes com os assuntos expostos.
Como estariam pensando aquelas pessoas que com todo amor do mundo os chamo de “meu querido”, “minha querida”, beijos para um ou para outro?
O que estaria passando na cabeça daquele que mal acordara e já na frente do computador, seja por que motivo for, lesse minhas frases, meus pensamentos e talvez falasse “Ele escreveu isso para mim”, e que de certa forma sim, foi escrito para ela, mas não só para aquela pessoa, mas sim para todos que entrasse em meu perfil e efetuasse tal leitura.
Confesso me colocar assustado nestas questões, pois são duzentas e uma pessoas que me seguem.
Talvez porque gostem, talvez porque querem ficar informados, talvez porque querem um alívio para a alma, ou porque simplesmente acha interessante minha repetitividade nos temas, nos filósofos, nas minhas convicções.
Daí então desce em mim uma carga completa de uma responsabilidade além do normal, e confesso, sou obrigado a me policiar, a ajuizar valores, sem ter que mostrar as pessoas o meu medo de tudo isso.
Fico imaginando se em um deslize meu, escrevo uma palavra errada, um verbo fora de sua ação verbal, um texto sem contexto, e alguém sugestivo a isso venha colocar em suas redações diárias o meu erro tal como o dele, ou uma opinião política ou filosófica que vá contra seu posicionamento.
Poderei estar moldando para sempre a vida desta pessoa, de tal forma tal qual a minha foi formatada e que até hoje costumo dizer que minha primeira professora primária não erra, e se ela escreve tranqüilo com trema é porque é com trema, sem me ater que o trema caiu em nosso idioma sendo, portanto, escrito atualmente tranquilo.
Minhas responsabilidades hoje estão multiplicadas por duzentas e uma vezes duzentos e uma, de tal forma que daqui para frente terei que prestar mais atenção a tudo e a todos.
É a responsabilidade acima de tudo.
Assim digo então: Prazer em Recebê-los.
(Clóvis Cortez de Almeida)

sábado, 7 de dezembro de 2013

Uma observação

 
Não sei o que acontece comigo, mas tenho a mais absoluta certeza de que não sou o único a sentir o que sinto nem tampouco serei o último a ter essa sensação, mas acredito que algo tenha que ser feito para que tenhamos uma vida melhor, mais leve em todos os sentidos.
Somos tão avançados, mas parece que tem certas horas que não passamos de um bicho do mato, sem compreensão sem mesmo sabermos quem ou o que é Deus, e seus mistérios, colocamos tudo a perder.
Pois bem, se somos um grão na insignificância da vida, o porque queremos mal nossos semelhantes, o porque o queremos ver destruídos como fala em nossos livros ditos Sagrados.
Vejo em quase todas as orações, provenientes do mundo inteiro, de que precisamos acabar com nossos inimigos, que o nosso deus está acima de tudo, mas que Deus é fiel, e outras citações, que sinceramente para mim não há cabimento algum.
Porque Deus dará forças para que te guardes contra todos os seus inimigos, e daí a pergunta que me vem imediatamente á cabeça, é de que somos TODOS filhos de Deus, e será que esses tais Inimigos não estarão também rezando para que Deus nos atinja tal qual queremos que ele faça aos nossos inimigos?
Será que já não é hora de estabelecermos uma união, mais do que fraternal, e pedirmos apenas para que Ele nos dê força para caminharmos na trilha do bem, acima de qualquer mágoa ou rancor?
Somos um pequeno grão de areia nesta vastidão do universo, então porque não compactuarmos tudo o que temos com todos?
Se Deus é por nós......
Prazer em Recebê-los.
Clóvis Cortez de Almeida.

 

 

domingo, 1 de dezembro de 2013

ESTÁ CHEGANDO AO FIM


Mais uma vez, por mais um ano, por mais um qüinqüênio, por mais uma década, por mais meio século, está chegando ao fim.
Chegando ao fim de mais um ano, onde teremos direito a Feliz Natal, Árvores enfeitadas, Shoppings lotados, Abraços apertados, apertos de mão, reconciliações, amores jurados, amores desfeitos, brigas, enfim, tudo o que o ano passado nos trouxe e não prestamos a atenção suficiente, terá um retorno esse ano.
Bem, esse ano vou fazer regime, vou estudar mais, vou ser bonzinho, vou cultivar melhor as amizades, enfim, vou fazer tudo o que prometi o ano passado, que tive 365 dias de chance para cumprir e só agora estou despertando para o desperdício que dediquei minha vida.
É uma tamanha incoerência ter que repetir tudo de novo, repetir tudo o que prometemos ao vento, e cumprimos as cinzas das memórias, mas o faremos tudo de novo.
Será que nós mudamos ou o mundo é verdadeiramente cíclico, em que tudo termina e começa em um único ponto de início e fim, onde o circular da vida, fatalmente não nos afeta, mas chegamos cansados ao final do ano e totalmente renovados em seu início.
É um início tanto quanto conturbado diria, mas é um início para todos nós. Estamos chegando ao fim de mais uma maratona, foram 365 dias de muita correria, muito stress e muita complicação, com direito a ter que repetir tudo de novo, tal qual em nossa escola.
Este ano que se aproxima, vamos começar com novas promessas, prometendo não fazer tantas promessas assim, mas com promessas suficientes a dar a nossa mente uma mente limpa, vazia de todos os nossos pecados, com dedicação total aos novos empreendimentos.
Talvez, e digo talvez, seremos um melhor filho, melhor marido, uma pessoa melhor, um melhor amigo, enfim um melhor quase tudo, afinal não podemos, não temos o direito em ser piores que o ano passado.
Dois mil e treze está já chegando ao fim, já estamos ouvindo o Jingle Bell, Feliz Ano Novo, Adeus Ano Velho, e por aí afora, e com essas canções, nossas manifestações de majestade diante do ser humano que se aproxima de nós, diante da generosidade que invade nossa alma, diante da bondade que assola os corações.
Está chegando ao fim.
O que será que iremos prometer para Dois mil e catorze?
Nada menos que tudo o que não cumprimos em Dois Mil e Treze.
Assim, Prazer em Recebê-los.
Clóvis Cortez de Almeida
 

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

15 de Novembro – Proclamação da República

Já vou adiantando aqui, que a única pessoa que pode falar mal de meu país sou eu, e para mim mesmo, em um quarto fechado defronte a um espelho coberto.
Não admito que ninguém fale mal desta maravilha cultural, geográfica, turística, de pessoas que se doam para receber (eca) estrangeiros, e que esperam muitas vezes um sorriso (irônico, diga-se de passagem), ou uma gorjeta de algum americano ou alemão que vem a este paraíso em busca de um turismo muitas vezes sexual.
E sabem por que eles vêm e voltam sempre? Simples, pela nossa simpatia, por nossa hospitalidade, por nossa generosidade, e por que aqui no Brasil, são duas, três, quatro vezes mais ricos, se formos ver nosso frágil, mas bom sistema econômico.
Quinze de Novembro chegou, e com ele pôs fim a um sistema governamental chamado de Imperialista, com o comando de um Português, sob o jugo de um País que longe do nosso, tinha nossas riquezas a seu bel prazer, pelo menos é isso que a história, ou seria melhor estória, contada em nossos bancos escolares.
Senão vejamos, o que as cartas escolares diziam em 196.... eram que “Marechal Deodoro da Fonseca”, em seu ímpeto de tirar o Imperialismo do Brasil, reuniu-se com as demais autoridades do País, e com isso efetuou a República dos Estados Unidos do Brasil.
Mas como assim, Estados Unidos do Brasil? Isso mesmo, eram um grupo de Estados, Territórios, o Distrito do Rio de Janeiro, tendo como Capital Guanabara, que iriam fazer parte de uma nova Constituição do Brasil.
Nascia ali um novo Brasil, um Brasil do Futuro (que até hoje é Brasil do Futuro), onde todos (com algumas exceções) tinham direitos e obrigações para fazer.
Lógico, para os mais ricos, mais direitos e menos obrigações, e para os mais pobres o inverso, mais obrigações e menos direitos, mas mesmo assim, vivia-se em uma certa harmonia, tranqüilidade, sendo ainda considerado um país subdesenvolvido, pobre, pobre não, miserável, cuja doutrinação vinda de países ditos desenvolvidos eram colocados goela abaixo para nós, os brasileiros.
“Vocês tem que me engolir”, falavam os países mais ricos, (essa frase não é de um treinador de Futebol não), “vocês tem que fazer o que eu dito, sem contestar, sem dizer para que eu fique quieto”.
“Vou vigiá-los, vocês não terão privacidade na Internet, seus E-mails serão violados e vocês como compraram nossa tecnologia, não terão como sair dessa invasão de privacidade, e tenho dito: assina Barac Obama”.
E assim ficamos, de mãos e pés atados, fazendo política com um pré-sal, com uma exploradora pelo nome de “X”, e só não estamos sob jugo Português, agora sob o jugo Americano.
Precisamos de mais um Quinze de Novembro (15/11), para que nos retire deste Karma, de viver sob o mando de alguém, quem sabe teremos que procurar com maior cuidado um novo Marechal Deodoro da Fonseca.
Para darmos um fim a essa especulação, a esse posicionamento do nosso governo, temos que em primeiro lugar, combater com veemência essa onda de corrupção, em que só no Município de São Paulo, foi subtraído mais de meio milhão de reais.
Esse dinheiro nos cofres públicos, daria para nos isentar dos astronômicos impostos ditos IPTU’s, ou então isentar nossos escolares de suas passagens de ônibus por muito tempo.
Não é pelos vinte centavos (R$ 0,20), dizia a passeata, mas agora estamos na mão de 30% (trinta por cento) de IPTU; não é pelos vinte centavos (R$ 0,20), mas agora estamos nas mãos de aumentos desenfreados de impostos para cobrir rombos causados a grandes construções destinadas à Copa do Mundo.
Gostaria que houvesse novos Marechais Deodoro da Fonseca, para com sua luta armada, ceifasse esses gastos desnecessários, destinando nosso rico dinheirinho a coisas mais importantes, como por exemplo, novos Hospitais, novas Escolas, novos Postos Policiais, sem colocar aqui que após a Copa, um dos Estádios que nosso governo está construindo, será um grande presídio, vindo a ser o mais caro presídio do mundo.
É uma pena que no lugar da Dilma não tenhamos Deodoros, pois com a visão de uma pessoa do passado, o terrorismo do presente não estaria tão presente assim.
Manipulação de bolsa família, na compra dos votos, vejam como é, para se perpetuar no poder.
É uma pena que não tenhamos mais Marechais Deodoro da Fonseca, para que tenhamos um país Livre e de Bons Costumes, onde o burilar das pedras lascadas não se ouvem, mas o progresso se vê a luz de uma visão cheia e repleta de horizontes para o futuro.
Assim sendo,
Prazer em Recebê-los
Clóvis Cortez de Almeida \

 

 

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Hoje não fui trabalhar

Pronto, hoje decidi e está decidido.
Não vou trabalhar, pelo menos não no meu escritório.
Só para variar, levantei-me como em todos os dias, cedo para variar, tomei café com minha esposa, peguei uma carona no carro dela da garagem do condomínio até a rua onde fica o meu, fiz todo o ritual que meu carro oferece para que eu ande nele, fui por dentro, aquecendo o motor e observando a paisagem quando dei de cara com a Rodovia Presidente Dutra.
Não posso falar (bem) mal da Dutra, pois afinal de contas, os repórteres já devem ter feito uma gravação para anunciar o seguinte: “O Trânsito na rodovia Presidente Dutra, encontra-se totalmente parado dos Quilômetros Duzentos e Um ao Duzentos e Dez e na região de Arujá e depois do Duzentos e Treze ao Duzentos e Vinte e Seis na Região de Guarulhos devido a excesso de veículos”.
Se vocês não acreditam, basta ligar na Band FM às 06:30 da manhã e lá vocês ouvirão exatamente o que acabei de escrever, e com uma agravante, os repórteres colocam data. Acho que é para evitar de que alguém fale: “Essa notícia já conheço, vou mudar de Estação”.
Com a parede de carros parado na Dutra, fiz meia volta e rumo para casa novamente, chegando em casa as 06:45h.
Entrei, comecei então a fazer algumas postagens, ver meus E-mails e liguei para esposa, até mesmo para que ela não ficasse preocupada com minha ausência no escritório.
Deixei dar 08:30hs e novamente, peguei meu carro, que agora estava na garagem do condomínio, e rumei de novo ao meu escritório. Novamente, o mesmo trajeto, nas mesmas velocidades, e os mesmos critérios como se fosse a primeira vez, e novamente uma parede na Presidente Dutra.
Desta vez, mais criterioso liguei o rádio na estação da Própria Rodovia, que para variar, só informa que tudo corre tranquilamente entre Guararema até a chegada à São Paulo, mascarando assim a verdade das Pistas, e não adianta você ligar, espernear, que eles falam que é o dado mais recente, sendo que nós motoristas, para eles, nunca estamos ao vivo e em cores no trajeto que informamos.
Desta forma, sem muita dúvida, fiz o trajeto novamente para minha casa. Que lugar gostoso, que lugar saudável, como é bom estar aqui, defronte ao computador, sem estresse, sem nervosismo, sem também todos os meus......
Sendo assim,
Prazer em Recebê-los
Clóvis Cortez de Almeida

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Orações Eletrônicas


Que estamos na era da Eletrônica, ninguém de nós duvida disso, muito pelo contrário, somos cada vez mais usuários e mais dependentes dessa tecnologia invasiva ao nosso cérebro, as nossas atividades, as nossas coisas.

E o mais engraçado de tudo isso que tudo começou com uma transmissão de rádio, que virou televisão, que virou dados, e hoje é o conjunto de todos os tipos de transmissão possíveis, sem necessidade de cabos, fios, que cada vez mais, está se tornando uma espécie em extinção em nossas vidas.

A vida era bem mais engraçada e bem mais motivadora, sem termos que nos concentrar em apertar um botão e deixar a máquina decidir o que fazer, como fazer e quase até mesmo o porquê fazer.

Até mesmo na década de setenta, tínhamos que pensar para conseguir alguma coisa, não que hoje seja melhor ou pior, mas tínhamos que ter em mãos uma boa “Régua de Cálculos”, um pedaço de papel, um lápis e uma ideia na cabeça e boom, estava a nascer um novo projeto, que poderia revolucionar o mundo.

Se não revolucionasse, não era por falta de vontade, mas o que acontecia quase sempre, seria um projeto bem feito, com matemáticas precisas e cálculos impecáveis, onde uma ponte não ia ao chão por qualquer motivo, ou um prédio não caía por falta de cálculos.

São as verdadeiras “muralhas da China”, que mesmo sem um computador, sem um cimento de secagem rápida, ou até mesmo um cimento, eram coladas as pedras, pedra por pedra, sem necessidade de um revestimento de ferro, ou uma cerca de arame, e lá estão até hoje, com centenas e centenas de anos, e lá permanecerão por mais uns tantos cem anos de sustentação e segurança, para quem visita, para quem passeia, ou para quem a explora com o turismo do lugar.

Não estive lá, mas ouço dizer que trata-se de uma engenharia fantástica, em que nada pode derrubar.

Hoje não, colocamos os dados em um computador, ele processa e em segundos nos diz que tipo de cimento, qual a quantidade de terra, de areia, de cal, ou qualquer outro componente que vá nessa massa, para a construção que fará habitar, ou passar por ela ou represando, ou qualquer outra finalidade.
Ficou muito mais fácil, muito mais econômico, mais célere, mas trouxe também algumas preguiças, tais como não precisar decorar mais uma tabuada, saber os oito primeiros dígitos de “pi” (π) depois da vírgula, não precisar saber contar ou saber traduzir ou falar qualquer outra coisa que não seja, traduza, faça, ordeno, e daí por diante.
 
Como se tornaram fáceis as coisas, realmente ficaram muito fáceis, mas muito mesmo. Hoje é um tal de comando por voz, em que você determina, “Faça tal coisa”, e já está sendo providenciado o produto. Até impressora tridimensional foi inventada, e daí o ser humano pode matar com arma feita em casa, mas com precisão profissional de um “sniper”.

Mas nada mais me chama a atenção, pois tudo já foi inventado, mas quando digo tudo, é tudo mesmo.

Imagine você, em uma Igreja, seja lá de que religião for, e você aperta um botão de um cartão e o cartão “queima” uma oração, que supostamente foi realizada por você, ou então que esse cartão começa então a entoar a oração que você deveria fazer, mas que por pressa, preguiça, ou comodidade deveria fazer e não o fez.

Essa é a tal da Reza Cibernética, em que você aperta duas ou três vezes o tal cartão e lhe é debitado a mesma razão em oração, e creditado ao Céus ou a algo que você queira dar o nome, te livrando de todos os males.

Fico com a curiosidade aguçada neste momento, pois se debita de você, credita a uma entidade 3D, e você é absolvido de todos os pecados, acabou a razão para se ter fé.

Teremos fé em que então? No cartão, no Token (esse nome é mais bonito ainda), ou em outro instrumento de orações? Você é Católico, então reze o terço com um terço do tempo e um terço de dinheiro, e você poderá se não tiver crédito, pagar em 3 vezes, esse é o dízimo para com a igreja.

É Protestante? Não há problema, faça suas orações sem necessidade de dízimo eletrônico (só o físico), para com seu pastor.

Budista? Veja como ficou Buda em meditação, isso porque não utilizou os nossos créditos de cartão de reza.

Uma banalidade que escrevo, mas que não é invenção minha não. Hoje em meu Facebook, recebi de um amigo virtual um cartão também virtual, onde me levava a comprar um acessório, em que eu apertaria a traseira desse objeto e tinha a minha oração convalidada nos céus, por um preço de apenas R$ 99,99 quase R$ 100,00 Reais, que me levariam diretamente aos Céus, sem passagem sequer pelo purgatório, muito menos pelo Inferno.

Então meus queridos e queridas, vejo vocês no Céus, onde estarei ao lado de diversos personagens de um poder aquisitivo maior, que tiveram a condição de comprar o tal objeto, e capaz também de terem comprado um terreno para construir ou já uma mansão pronta, nos jardins Celestes, próximo aos portais de Deus.

E é nessa condição que vos falo;

Prazer em Recebê-los.

Clóvis Cortez de Almeida

sábado, 19 de outubro de 2013

Brasil, 2013


Em breves linhas falaremos de um Brasil, mas não esse país cuja dimensão é continental, seu patrimônio é gigantesco, nada disso, mas estaremos falando de um Brasil cultural, cuja cultura abomino deste dicionário.
É certo que os tempos são outros, ou que não foram os antigos que tiveram o privilégio de inventar, mas o que quero dizer é que os tempos realmente são outros, e nós temos que acabar com essa prática.
Trata-se de dar o pão ao invés de ensinar a pescar, um ato quase que instintivo de um governo-madrasta, onde quer ver seu filho, o povo, sob o jugo de seu poder, sob a força de suas condições, sem pensar, sem agir, sem protestar, sem sequer esboçar um ato de revolta.
Começarei falando sobre o Bolsa Família, esse farto dinheiro utilizado de uma forma totalmente corrompida e comprometida que o governo tem para com o povo, e o povo utilizando esse dinheiro como um “descansando eternamente em berço esplêndido”, em que o trabalhar é a última coisa que o povo realmente deseja.
O Governo Brasileiro, implantou a um tempo atrás o chamado Bolsa Família, a fim de colocar um zero de tolerância contra a fome no Brasil, e mediante a esse marketing levando isso ao mundo, e de uma forma extremamente organizada, para os propósitos a qual tinha sido inventada.
Em outras palavras, o governo implantou um “dou-lhe um peixe” para que o povo, agradecido, dê-lhe em troca seu voto, enfim sua estabilidade.
Não é de hoje que ouvimos que o Bolsa Família tem sido usado para tantas outras finalidades que a bem pouco tempo, uma prostituta do nordeste brasileiro, estava denunciando um de seus clientes por tentar pagar o referido compromisso de serviços prestados por um vale-família no valor de cinquenta reais.
O que o governo desejou um dia, hoje já é uma realidade nacional, quem que dando tudo, o povo não precise mais trabalhar para viver, e assim mais e mais dependente de um governo corrupto e aproveitador.
Lembro-me bem de quando houve um boato de que seria suspensa o Bolsa-Família e o povo todo do Nordeste Brasileiro, caiu nessa conversa ou melhor nessa fofoca, e foram todos, com pouquíssimas exceções, nas agências da Caixa Federal, querendo Retirar o dinheiro que iria ser suspenso pelo Governo.
Mais uma artimanha governamental, cujo teste foi aprovado com louvor, pois o teste consistia em verificar a quantidade de votos tinha nas mãos.
Com esse Bolsa-Família, o governo tem o povo nas mãos, completinho, sem emprego, sem uma qualificação definida, sem estudo, sem direcionamento, e senão vejamos, tudo isso para conseguir desse povo, o tão amado e esperado Voto, nas urnas agora de dois mil e catorze, em que vamos ter as eleições de Presidente, Governadores, Senadores, Deputados.
Quantas trocas foram e estão sendo feitas, com essa enquete, com essa filosofia, com esse povo, que mal sabe ler o que rabiscou em um pedaço de papel, e mesmo assim vive reclamando de seus direitos, direito de consumir celulares cada vez mais caros, carros cada vez mais baratos e também cada vez mais financiável em cento e vinte meses, o que dá para o pagamento dez longos anos, por um automóvel que durará no máximo entre três e cinco anos.
Um povo que faz as contas e vê que se trabalhar oito horas por dia, por vinte e dois dias por ano, mais quatro horas por quatro dias da semana, e não terá o mesmo rendimento que se ficar em casa e ter um filho por ano, conseguirá a ter um rendimento muito maior que um salário mínimo mensal.
E estou falando em rendimento maior que um salário mínimo, isso para não dizer que esse rendimento é maior que um professor que se esmera em dar aulas, um trabalhador honesto consegue ao longo do mês.
Muito fácil receber do Governo, Bolsa-Família, Bolsa-Gás, Bolsa-Casa, Bolsa-Eletrônicos para casa, Bolsa-Presidiário, Bolsa-Menor, e tantas outros peixes dados pelo governo.
E o estudo então, onde uma pessoa hoje tem o direito a tudo na escola e com os professores, direitos esses que os professores não têm, a escola não poder fazer ou corrigir, ou que “eu pago o salário dos professores, portanto são meus empregados”, e eles tem que fazer o que os alunos falam, senão são banidos da cadeira de professor, e tenha que catar latinha na rua.
Chegar a Universidade hoje está fácil, pegar uma Bolsa-dessas qualquer e comprovar um grau de cor de preconceito, dizer que incapacitado para pagar, e pronto você tem a bolsa Universitária, em Universidade Pública, muito conceituada.
Daí então esses mesmo Universitários fazem greve, passeata, ficam dois, três, quatro meses sem estudar, custeado pelo povo, querendo como reivindicação a eleição direta de um Reitor, muitas vezes sem o menor conhecimento de quem é o Reitor, e vou até mais, sem sequer saber o porquê está em greve.
Parece até aquela frase pronta, “Donde hay gobierno, estoy contra” sem a menor capacitação em saber o porquê irá protestar ou como, e do jeito que falo digo em Organização, sem badernas ou depredações de coisas PÚBLICAS.
Nessas condições, teremos ainda muito a escrever, sobre Bolsa-Família, Bolsa-disso ou Bolsa-daquilo, sim porque temos um povo que deseja ganhar, sem se importar de onde vem o dinheiro, mas que só quer se dar bem, e esse se dar bem, significa, dinheiro no bolso sem sequer um pingo de suor de seu trabalho.
Já coloquei isso em um outro artigo, mas vale a pena recordar de uma frase infeliz ou feliz, depende do ponto de vista de quem a lê ou fala, de um jogador de futebol conceituado na época, que ao fumar um cigarro de uma determinada marca, fala a quem está lhe assistindo: “É bom levar vantagem em tudo, certo?” e isso parece que ficou caracterizado como fundamento de todas a conversas, sejam elas de boteco, de shopping, de classe de aula, de serviço, ou seja de qualquer lugar onde envolva dinheiro.
Certamente, sei que tudo envolve em dinheiro, mas espero que um dia, o Brasil dê um reset em todos esses estigmas e pare com todas essa formas erradas contra a moral e os bons costumes, para começar a Governar o País, de uma forma que o País merece.
Nosso Brasil é muito rico, não só em riqueza material, mas como material cultura, exceto por esses pequenos desvios, e merece ser bem governado.
Não haverá nenhuma necessidade de Bolsa-qualquer coisa quando o País tiver uma Escola descente, com continuidade para seu povo, Hospitais e médicos competentes para começar a governar nosso corpo, Segurança pública de bom tamanho, que nos deixe tranquilos ao sair de casa as vinte e três horas, e voltarmos as três da madrugada, sem se preocupar de quando e como seremos assaltados e mortos por um bando de adolescentes.
Continuo dizendo, não haverá necessidade de Bolsa-qualquer outra coisa, quando nossos laboratórios forem bem equipados, nossa indústria bem fortalecida, nossos Cursos Universitários aparelhados com pessoas e objetos de uma boa plêiade de Doutores, Mestres, Pós-Graduados, Bacharéis e Estudantes, empenhados e fazer pesquisas, elevando assim nosso grau de conhecimento.
E com grau de conhecimento elevado, não vamos precisar ficar nos escondendo ou esperneando por ter sido vigiado eletronicamente, mas sim, capacitados a não ser espionados, e tantas outras coisas.
É triste, mas digo-vos,
Prazer em Conhecê-los.
Clóvis Cortez de Almeida

terça-feira, 1 de outubro de 2013

FAZER ANIVERSÁRIO



Uma coisa tão comum que tem vezes que não percebemos a importância, seja ela histórica, casual, incidental mas que chega ano a ano em nossa vida.
É um dia simples, como outro qualquer, mas por que será que nos é tão importante?
Simples, porque ele é único.
É um marco em nossa vida, é mais uma velinha que acendemos em nossa vida, para apagarmos as que ficaram. São abraços de amigos antigos, e de amigos novos que recebemos nesta data.
São congratulações, energias que circulam, é um pulo para uma nova vida, porque não.
É um novo projeto, é um novo livro a ser escrito, é um antigo que depositamos na nossa prateleira da vida, como mais um lido.
Não volta, é uma peculiaridade do tempo, que não perdoa. Se fazemos errado devemos corrigir no futuro, mas nunca nos dá a chance de voltar ao passado para pedir aquela desculpa que não pedimos antes, de dizer “eu te amo” para quem está ao nosso lado, é um muito obrigado, um “por favor”, que muitas vezes na correria do dia nos é passado em branco.
É um entardecer, onde o sol ao se esconder no Ocidente, nos dá uma nova perspectiva no Oriente, onde as paralelas se encontram no infinito, pois o infinito é aqui e agora.
Também é um furo nesse infinito que nos cerca, onde podemos enxergar o que vem pela frente, abrindo novos horizontes, nova vida.
São tantas coisas nesse dia, que seria até crueldade minha querer colocar aqui tudo o que ele representa, as maravilhas que nos trás, os arrependimento que leva para longe, para um passado o que fizemos de errado.
Não é época para arrependimento, muito pelo contrário, é época para regozijarmos, época para trazer ao mundo a alegria que o mundo merece.
Primeiro de Outubro, esse foi o dia em que nasci, ou que melhor dizendo, escolhi para nascer.
Queria trazer comigo a força desse dia, e acho que ao longo dos meus anos, mais e mais posso ver que esse foi um sucesso incontestável.
Não posso e nem devo me considerar perfeito quanto esse dia, mas devo me alegrar por ter nesse dia as minhas referências.
Ter a felicidade de ter nascido em um dia especial, de pessoas especiais, já me fazem pensar que posso sim contribuir para um mundo melhor, para um mundo com mais Justiça, Harmonia, Esperança, Alegria e tantas outras coisas que o mundo tem tanto necessitado.
Para tanto, tenho que agradecer, e muito, primeiramente àquele que me é muito especial, que é Deus, e depois aos meus pais, minha esposa, minhas irmãs, cunhadas e cunhados, e também aos filhos.
Aos amigos, esses são essenciais nessa linhagem de pessoas especiais, pois sem vocês meus amigos, seria só mais um, nascido em só mais um dia do ano, sem perspectiva de futuro.
Fazer Aniversário é tudo isso, é ter abraços, é ter beijos, é ter palavras de carinho, é ter acima de tudo, amor doado, não suplicado, mas doado por todos vocês.
Fazer Aniversário é mais do que fazer cinquenta e três anos, é nascer um pouquinho mais a cada dia.
Portanto,
Prazer em Recebê-los
Clóvis Cortez de Almeida