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sábado, 11 de maio de 2013

“Para conseguir a amizade de uma pessoa digna é preciso desenvolvermos em nós mesmos as qualidades que naquela admiramos.” – (Sócrates)

Assim começa o meu blogue, com uma citação de Sócrates e tenho certeza de que este pensamento faz parte de meu dia a dia, assim como outras tantas de Voltaire, Hipócrates, Montesquieu, e outros famosos.

 

Acessei hoje meu e-mail e lá tinha uma colocação, ou melhor, um pedido, ou melhor, uma ordem “Não pare de escrever. Isso faz bem prá vc...  (Lilith)”.

 

Resolvi então rever a citação Socrática que coloquei na página inicial e fui ver a profundidade do que estava escrito.

 

Achei simplesmente fantástico com diz a citação, “desenvolva em você as mesmas qualidades da pessoa que admira”, e daí fui procurar ver as qualidades das pessoas que me rodeiam, que me seguem em uma rede social, e até mesmo que me seguem na vida.

 

Tirei algumas qualidades de um e de outro, misturei em um grande liquidificador MIX, e tirei algumas rebarbas que estavam incrustados na minha própria pessoa e “kabum”, saiu o que vi de melhor nas pessoas.

 

Comecei assim a me sentir melhor, com peso a menos nas costas, afinal comecei a ver o interior das pessoas, sua pedra bruta e seus diamantes internos, que com certeza eram em maior número.

 

Estavam todos ali, reluzentes, produzindo luz que nunca havia visto, tudo em uma coisa que tachamos como caráter, como firmeza de personalidade.

 

Estou contente, afinal pude além de ver a profundidade do pensamento que mantenho na minha página inicial, como também o seu significado no todo.

 

Assim voltarei a escrever querida Lilith, voltarei a escrever, pode ter certeza, olhando e me espelhando no que o filósofo deixou de mais profundo e complexo: começar a desenvolver em mim aquilo que admiro nas pessoas.

 

E você Lilith, é uma dessas pessoas que tenho admiração profunda.

 

Assim, Prazer em Recebê-los.

 

Clóvis Cortez de Almeida



Um comentário:

  1. A indulgência não vê os defeitos de outrem, ou, se os vê, evita falar deles, divulgá-los. Ao contrário, oculta-os, a fim de que se não tornem conhecidos senão dela unicamente, e, se a malevolência os descobre, tem sempre pronta uma
    escusa para eles, escusa plausível, séria, não das que, com aparência de atenuar a falta, mais a evidenciam com pérfida intenção.
    A indulgência jamais se ocupa com os maus atos de outrem, a menos que seja para prestar um serviço; mas, mesmo neste caso, tem o cuidado de os atenuar tanto quanto possível. Não faz observações chocantes, não tem nos lábios censuras; apenas conselhos e, as mais das vezes, velados. Quando criticais, que conseqüência se há de tirar das vossas palavras? A de que não tereis feito o que reprovais, visto que, estais a censurar; que valeis mais do que o culpado. Ó homens! quando será que julgareis os vossos pró-
    prios corações, os vossos próprios pensamentos, os vossos próprios atos, sem vos ocupardes com o que fazem vossos irmãos? Quando só tereis olhares severos sobre vós mesmos? Sede, pois, severos para convosco, indulgentes para com os outros. Lembrai-vos daquele que julga em última
    instância, que vê os pensamentos íntimos de cada coração e que, por conseguinte, desculpa muitas vezes as faltas que censurais, ou condena o que relevais, porque conhece o móvel de todos os atos. Lembrai-vos de que vós, que clamais em altas vozes: anátema! tereis, quiçá, cometido faltas mais graves. Sede indulgentes, meus amigos, porquanto a indulgência atrai, acalma, ergue, ao passo que o rigor desanima, afasta e irrita. – José, Espírito protetor. (Bordéus, 1863.
    Acho que isso diz tudo, Clóvis. :)

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