Realmente
é fantástico, não pelo modo, nem pelo sabor, nem pela cor, nem tampouco pela
leveza, mas sim pelo que representa.
Não
é todos os dias que estamos preparados a sentar à frente de um computador e
desenvolvermos um assunto ou um artigo, ou qualquer outro tipo de escrita, para
que sejamos lidos, criticados ou mesmo até elogiados.
Por
força do estudo, tenho que fazer as publicações em revistas especializadas no
Direito, elogiando, ou até mesmo criticando um ou outro artigo, uma ou outra
pessoa, que por bem ou por mal, deixou sua marca na terra, através de artigos,
ou de manuscritos publicados.
Então
o porquê fazê-lo, se por um lado sabemos que não teremos um público que poderíamos
chamar de fiel, ou que nos seguiriam, por causa desta ou daquela publicação?
Vagamos
por diversas teses que nos levariam publicar ou não o artigo, veríamos também
se está dentro do contexto diário, ou se não é apenas mais um assunto trazido
ao acaso, sem preocupação de veracidade ou de datas ou mesmo de nomes.
Assim,
ficamos por horas e horas, meditando sobre o artigo que em breve estará
estampado na galeria de publicações, com aquela certeza de que alguém irá ler,
irá comentar, irá tirar algum proveito daquilo que escrevemos.
Lembrei-me
hoje de um artigo, ou melhor de um trabalho universitário que escrevi falando
sobre uma sala de aula, o mestre, seus pupilos, as provas bimestrais, e porque
não da Cola.
Foi
uma batalha mental, travada com uma professora renomada da Usp, com outros
renomados mestres de uma Faculdade do interior do Brasil, que por sua arrogância,
se colocava acima do bem e do mal, não permitindo que seus alunos enfrentassem
a verdade, não para efeito de contrariá-la, mas sim para trazer à luz um
assunto polêmico mas atual em todas as épocas.
Foi
um artigo, ou melhor um trabalho perfeitamente acadêmico, quase uma tese, em
que propusemos um estudo profundo sobre o que era a Cola, seus efeitos
devassadores, sua simbologia, e também sobre as incoerências, que levariam ou
levaram seus “colantes” aos píncaros da glória.
Houve
então uma batalha, não material, mas no âmbito formal da palavra, onde “coladores”,
“colantes”, “colados”, eram fatidicamente investigados, sendo torturados até o
máximo de tempo possível, para que dele se extraísse uma única certeza que
poderíamos chegar naquele momento e também nos dias de hoje.
Sim,
nos dias de hoje, porque aquele artigo, aquele trabalho, apesar de estar datado
de 1984, é mais atual do que nunca.
Era
quase um tratado sobre uma das virtudes ou vícios de quase todos, ou uma boa
maioria naquela época, que usava deste conceito, artifício criado para promoção
de um aluno, de um ano para o outro.
A
conclusão era mais do que clara para todos, entrevistados e entrevistador,
mas o que mais me causou espécie, foi o fato de
não ter sido aceito pelo Mestre, mas ter sido usado por ele, inclusive para
defesa de sua tese de Mestrando.
Algo
fantástico para mim na época, que mesmo tendo apenas o colegial, já estava
ajudando alguém em conseguir seu diploma de Mestre.
E
daí vem a grande afirmativa que colocou os mestres presentes de cabelo em pé.
“Os
grandes coladores de ontem são os Mestres de Hoje, e os coladores de hoje,
serão os Mestres de Amanhã”.
Então, Prazer em Recebê-los.
(Clóvis Cortez de Almeida)
Então, Prazer em Recebê-los.
(Clóvis Cortez de Almeida)
Oi, mestre...
ResponderExcluirEngraçado. Existe uma coisa inerente ao ser humano que chama-se sono e, com ele, dormimos e sonhamos. Sonhando, vemos tudo muito mais amplo e completo. Não sou uma pessoa que vê com olhos físicos atualmente. Espero dormir. Dormindo, vejo o que realmente me interessa. E algumas coisas me interessam como isso...
E uma coisa te digo: eu sei. Não sei como ao certo, mas, só lembro em dejavus, mas, eu sei. O que vem depois, tb não sei, mas, a circunstância, eu sei...
Sabe quando uma pessoa perde um membro e aprende desenvolver outros sentidos para substituir o que perdeu? Então. Aprendi desenvolver muito a intuição e outros sentidos como percepção e funcionam, funcionam muito bem...
Prazer em recebê-lo. Hoje o digo eu.
Lilith.
Mais uma vez obrigado minha querida, por ter novamente comentado. Eu sei que sei, e só sei que sei. Sabendo, sei, e sei sabendo. Um belo trocadilho não acha? Coisas surpreendentes acontecem conosco, mas vamos aos poucos aprendendo a lidar com elas. Obrigado
ExcluirSim... Só sei que nada sei e quanto menos sei, mais quero saber... :) Surpreendente? :) Acontece e isso já basta por ora...
ExcluirAbraço fraterno,
Lilith