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domingo, 10 de fevereiro de 2013

Feminismo sem Hipocrisia

Em primeiro lugar, boa tarde. Gostei do título da página, o que me veio a refletir sobre as atitudes humanas.
Então, primeiramente deixa-me apresentar-me. Meu nome é Clóvis Cortez de Almeida, doutorando e pós-graduado em Direito, gostaria de deixar aqui um pequeno artigo, para refletir, para uma profunda análise do acontecimento Feminismo X Machismo, tão constante pelos pequenos pensadores, mas que não põem em risco a verdadeira marcha das mulheres por um lugar (maior) ao sol.
Para tanto, devo advertir-lhes que sou no momento, isento de qualquer emoção, seja para o lado Feminista, como para o lado Machista do que vou escrever. Não se trata aqui de uma pessoa que não tem opinião, muito pelo contrário, minhas opiniões são minhas preciosidades, mas ao postar um artigo, sou obrigado a permanecer isento, até mesmo para que haja credibilidade no apresentado.
Voltemos a um passado recente, isso digo em 1950, 1960 e um pouco mais, onde os Maridos eram o chefe da casa, existia então o "pater família", ou seja a família patriarcal. Nela o homem com toda a sua soberba, se colocava como o provedor familiar, era dele que se retirava o sustendo da esposa, bem como dos filhos que provinham deste casamento. Não era permitido a mulher, usar de qualquer argumento, que não para sustentar o que o marido havia falado.
Estamos então no regime Patriarcal. O tempo foi passando e vamos agora na revolução do Sutiã, onde a mulher queima o objeto de opressão masculina, libertando-se um pouco daquele laço "machista", indo para o mercado de trabalho, provendo com metade a família ora constituída, os filhos e tudo mais.
Passemos agora para época atual, onde a mulher é completamente independente, não deixando com que falem mais alto com ela, ou até mesmo que seja-lhe imposta afirmativas, vindo por (muitas) vezes, sendo ela que supri toda a família, não só financeiramente, mas também com a moralidade e outros quesitos mais.
Vamos então a  um pequeno comparativo, entre o Machismo dos anos 50/60 e o feminismo dos anos 2000/2010.
Em 1960 o homem mandava, dava ordens e fazia prevalecer sua autoridade, fazendo com que a mulher cuidasse de sua prole, com o esmero que ele desejasse, não suportando qualquer falha da mulher em relação aos filhos.
Em 2010, a mulher sendo a provedora, ou provedora meeira de uma casa, paga alguém para cuidar de sua prole, indo para campo para o trabalho.
É nesse ponto que gostaria de chegar.
Em 1960, as crianças tinham uma educação exemplar, quase não se ouvia dizer que uma criança havia feito ou cometido um crime, no máximo, um pequeno furto famélico, onde a fome o levava a prática de um furto. Disse Furto e não Roubo.
Em 2010, com as mulheres deixando seus filhos por conta de terceiros, ajuizando a pessoas estranhas ao lar, a educação de sua prole, quase não se ouve mais falar de Furto por menores, mas sim de Roubo por menores, ou o que é pior, Roubo seguido de Morte, por menores.
Isso se deve ao fato de que as Mães, que antigamente eram a Guardiã dos Bons Costumes, deixaram da prática dessa interessante pedra fundamental na sociedade.
Começou a pagar, e muito mal pago, a outras mulheres, quase sem instrução para dar ao seu filho, educação, respeito, ordem, obediência, aos outros seres humanos que vivem sob a mesma camada de Ar.
Nota-se claramente que a mesma mulher que paga para educar seus filhos, não tem a noção de quanto vale a mulher que está dando a essas mentes em formação a educação que esses menores teriam que ter.
Portanto não se trata aqui de machismo, ou feminismo, afirmar que com a saída das mães de seu pedestal de educadoras, colocaram nesse mesmo altar, pessoas completamente despreparadas para assumir tão relevante cargo social.
Se pelo lado da questão social, foi um grande avanço para as mulheres, terem os mesmos benefícios dos homens, possuírem as mesmas chances, com o mesmo poder de decisão, ou até mesmo de opinião dos homens. São elas que com sua inteligência, com seu “feeling”, trazem para o seu lar, dinheiro, status, poder, amor, carinho e tantas outras prerrogativas, não só das mulheres mas também dos homens.
Perdemos com isso, a mãe provedora da educação, das boas maneiras, onde o certo era recompensado por elas, mas o errado também eram corrigidos.
Ficamos no hiato de qualquer passagem temporal.
Gostaria agora sim, colocar minha opinião pessoal, de parabenizar a essas mulheres que conquistaram esse espaço no mundo moderno, mas também de repreendê-las no tocante a essa responsabilidade de Educar, não só socialmente, mas como também moralmente essa geração vindoura.
Daqui a pouco, teremos mulheres ganhando bem, mas filhos que mal sabem o valor que isso possa ter, porque não tem educação o suficiente para compreender tal adversidade.
Como o grupo é de Feminismo sem Hipocrisia é que me dispus a emplacar esse artigo, deixando aqui um alerta ao feminismo, para que se torne cada dia mais forte, mas sem deixar de lado o lado da psicóloga, da mãe, da educadora dessa nova geração.
Prazer em Recebê-los
Dr. Clóvis Cortez de Almeida
(postado no perfil Feminismo sem Hipocrisia do Facebook)

 

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