Mais uma vez, por mais um ano, por mais um qüinqüênio, por
mais uma década, por mais meio século, está chegando ao fim.
Chegando ao fim de mais um ano, onde teremos direito a Feliz
Natal, Árvores enfeitadas, Shoppings lotados, Abraços apertados, apertos de
mão, reconciliações, amores jurados, amores desfeitos, brigas, enfim, tudo o
que o ano passado nos trouxe e não prestamos a atenção suficiente, terá um
retorno esse ano.
Bem, esse ano vou fazer regime, vou estudar mais, vou ser
bonzinho, vou cultivar melhor as amizades, enfim, vou fazer tudo o que prometi
o ano passado, que tive 365 dias de chance para cumprir e só agora estou
despertando para o desperdício que dediquei minha vida.
É uma tamanha incoerência ter que repetir tudo de novo,
repetir tudo o que prometemos ao vento, e cumprimos as cinzas das memórias, mas
o faremos tudo de novo.
Será que nós mudamos ou o mundo é verdadeiramente cíclico, em
que tudo termina e começa em um único ponto de início e fim, onde o circular da
vida, fatalmente não nos afeta, mas chegamos cansados ao final do ano e
totalmente renovados em seu início.
É um início tanto quanto conturbado diria, mas é um início
para todos nós. Estamos chegando ao fim de mais uma maratona, foram 365 dias de
muita correria, muito stress e muita complicação, com direito a ter que repetir
tudo de novo, tal qual em nossa escola.
Este ano que se aproxima, vamos começar com novas promessas,
prometendo não fazer tantas promessas assim, mas com promessas suficientes a
dar a nossa mente uma mente limpa, vazia de todos os nossos pecados, com
dedicação total aos novos empreendimentos.
Talvez, e digo talvez, seremos um melhor filho, melhor
marido, uma pessoa melhor, um melhor amigo, enfim um melhor quase tudo, afinal
não podemos, não temos o direito em ser piores que o ano passado.
Dois mil e treze está já chegando ao fim, já estamos ouvindo
o Jingle Bell, Feliz Ano Novo, Adeus Ano Velho, e por aí afora, e com essas
canções, nossas manifestações de majestade diante do ser humano que se aproxima
de nós, diante da generosidade que invade nossa alma, diante da bondade que
assola os corações.
Está chegando ao fim.
O que será que iremos prometer para Dois mil e catorze?
Nada menos que tudo o que não cumprimos em Dois Mil e Treze.
Assim, Prazer em Recebê-los.
Clóvis Cortez de Almeida
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