Em
breves linhas falaremos de um Brasil, mas não esse país cuja dimensão é
continental, seu patrimônio é gigantesco, nada disso, mas estaremos falando de
um Brasil cultural, cuja cultura abomino deste dicionário.
É
certo que os tempos são outros, ou que não foram os antigos que tiveram o
privilégio de inventar, mas o que quero dizer é que os tempos realmente são
outros, e nós temos que acabar com essa prática.
Trata-se
de dar o pão ao invés de ensinar a pescar, um ato quase que instintivo de um
governo-madrasta, onde quer ver seu filho, o povo, sob o jugo de seu poder, sob
a força de suas condições, sem pensar, sem agir, sem protestar, sem sequer
esboçar um ato de revolta.
Começarei
falando sobre o Bolsa Família, esse farto dinheiro utilizado de uma forma
totalmente corrompida e comprometida que o governo tem para com o povo, e o
povo utilizando esse dinheiro como um “descansando eternamente em berço
esplêndido”, em que o trabalhar é a última coisa que o povo realmente deseja.
O
Governo Brasileiro, implantou a um tempo atrás o chamado Bolsa Família, a fim
de colocar um zero de tolerância contra a fome no Brasil, e mediante a esse
marketing levando isso ao mundo, e de uma forma extremamente organizada, para
os propósitos a qual tinha sido inventada.
Em
outras palavras, o governo implantou um “dou-lhe um peixe” para que o povo,
agradecido, dê-lhe em troca seu voto, enfim sua estabilidade.
Não
é de hoje que ouvimos que o Bolsa Família tem sido usado para tantas outras
finalidades que a bem pouco tempo, uma prostituta do nordeste brasileiro,
estava denunciando um de seus clientes por tentar pagar o referido compromisso
de serviços prestados por um vale-família no valor de cinquenta reais.
O
que o governo desejou um dia, hoje já é uma realidade nacional, quem que dando
tudo, o povo não precise mais trabalhar para viver, e assim mais e mais
dependente de um governo corrupto e aproveitador.
Lembro-me
bem de quando houve um boato de que seria suspensa o Bolsa-Família e o povo
todo do Nordeste Brasileiro, caiu nessa conversa ou melhor nessa fofoca, e
foram todos, com pouquíssimas exceções, nas agências da Caixa Federal, querendo
Retirar o dinheiro que iria ser suspenso pelo Governo.
Mais
uma artimanha governamental, cujo teste foi aprovado com louvor, pois o teste
consistia em verificar a quantidade de votos tinha nas mãos.
Com
esse Bolsa-Família, o governo tem o povo nas mãos, completinho, sem emprego,
sem uma qualificação definida, sem estudo, sem direcionamento, e senão vejamos,
tudo isso para conseguir desse povo, o tão amado e esperado Voto, nas urnas
agora de dois mil e catorze, em que vamos ter as eleições de Presidente,
Governadores, Senadores, Deputados.
Quantas
trocas foram e estão sendo feitas, com essa enquete, com essa filosofia, com
esse povo, que mal sabe ler o que rabiscou em um pedaço de papel, e mesmo assim
vive reclamando de seus direitos, direito de consumir celulares cada vez mais
caros, carros cada vez mais baratos e também cada vez mais financiável em cento
e vinte meses, o que dá para o pagamento dez longos anos, por um automóvel que
durará no máximo entre três e cinco anos.
Um
povo que faz as contas e vê que se trabalhar oito horas por dia, por vinte e
dois dias por ano, mais quatro horas por quatro dias da semana, e não terá o
mesmo rendimento que se ficar em casa e ter um filho por ano, conseguirá a ter
um rendimento muito maior que um salário mínimo mensal.
E
estou falando em rendimento maior que um salário mínimo, isso para não dizer
que esse rendimento é maior que um professor que se esmera em dar aulas, um
trabalhador honesto consegue ao longo do mês.
Muito
fácil receber do Governo, Bolsa-Família, Bolsa-Gás, Bolsa-Casa,
Bolsa-Eletrônicos para casa, Bolsa-Presidiário, Bolsa-Menor, e tantas outros
peixes dados pelo governo.
E
o estudo então, onde uma pessoa hoje tem o direito a tudo na escola e com os
professores, direitos esses que os professores não têm, a escola não poder
fazer ou corrigir, ou que “eu pago o salário dos professores, portanto são meus
empregados”, e eles tem que fazer o que os alunos falam, senão são banidos da
cadeira de professor, e tenha que catar latinha na rua.
Chegar
a Universidade hoje está fácil, pegar uma Bolsa-dessas qualquer e comprovar um
grau de cor de preconceito, dizer que incapacitado para pagar, e pronto você
tem a bolsa Universitária, em Universidade Pública, muito conceituada.
Daí
então esses mesmo Universitários fazem greve, passeata, ficam dois, três,
quatro meses sem estudar, custeado pelo povo, querendo como reivindicação a
eleição direta de um Reitor, muitas vezes sem o menor conhecimento de quem é o
Reitor, e vou até mais, sem sequer saber o porquê está em greve.
Parece
até aquela frase pronta, “Donde
hay gobierno, estoy contra” sem a menor capacitação em saber o porquê
irá protestar ou como, e do jeito que falo digo em Organização, sem badernas ou
depredações de coisas PÚBLICAS.
Nessas
condições, teremos ainda muito a escrever, sobre Bolsa-Família, Bolsa-disso ou
Bolsa-daquilo, sim porque temos um povo que deseja ganhar, sem se importar de
onde vem o dinheiro, mas que só quer se dar bem, e esse se dar bem, significa,
dinheiro no bolso sem sequer um pingo de suor de seu trabalho.
Já
coloquei isso em um outro artigo, mas vale a pena recordar de uma frase infeliz
ou feliz, depende do ponto de vista de quem a lê ou fala, de um jogador de
futebol conceituado na época, que ao fumar um cigarro de uma determinada marca,
fala a quem está lhe assistindo: “É bom levar vantagem em tudo, certo?” e isso
parece que ficou caracterizado como fundamento de todas a conversas, sejam elas
de boteco, de shopping, de classe de aula, de serviço, ou seja de qualquer
lugar onde envolva dinheiro.
Certamente,
sei que tudo envolve em dinheiro, mas espero que um dia, o Brasil dê um reset em
todos esses estigmas e pare com todas essa formas erradas contra a moral e os
bons costumes, para começar a Governar o País, de uma forma que o País merece.
Nosso
Brasil é muito rico, não só em riqueza material, mas como material cultura,
exceto por esses pequenos desvios, e merece ser bem governado.
Não
haverá nenhuma necessidade de Bolsa-qualquer coisa quando o País tiver uma
Escola descente, com continuidade para seu povo, Hospitais e médicos
competentes para começar a governar nosso corpo, Segurança pública de bom
tamanho, que nos deixe tranquilos ao sair de casa as vinte e três horas, e
voltarmos as três da madrugada, sem se preocupar de quando e como seremos
assaltados e mortos por um bando de adolescentes.
Continuo
dizendo, não haverá necessidade de Bolsa-qualquer outra coisa, quando nossos
laboratórios forem bem equipados, nossa indústria bem fortalecida, nossos
Cursos Universitários aparelhados com pessoas e objetos de uma boa plêiade de
Doutores, Mestres, Pós-Graduados, Bacharéis e Estudantes, empenhados e fazer
pesquisas, elevando assim nosso grau de conhecimento.
E
com grau de conhecimento elevado, não vamos precisar ficar nos escondendo ou esperneando
por ter sido vigiado eletronicamente, mas sim, capacitados a não ser
espionados, e tantas outras coisas.
É
triste, mas digo-vos,
Prazer
em Conhecê-los.
Clóvis
Cortez de Almeida
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