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segunda-feira, 11 de abril de 2011

Driblando a Tecnologia

Driblando a tecnologia.

Sou mais um daqueles que são rotulados como Dinossauro da Internet ou Vovô da Tecnologia, só porque cheguei a conhecer e trabalhar com o Super Computador TK 1000, TK 2000, os primórdios computadores 286 com HD de 40 MB e 250K de memória RAM.
Um dia, ainda quando novo, quase endividei meu pai para me comprar um computador que tinha Tela de Fósforo Verde e outras novidades da época. Ainda bem que não fiz isso. O preço de um equipamento desses custava mais do que os olhos da cara, afinal de contas, na época foi rotulado que se construiria um homem de 6 milhões de dólares. (Melhor mesmo seria a mulher de 6 milhões de dólares que já existia e nós não sabíamos).
Mas o tempo passou, veio o 386, 486, Pentium e outras modernidades.
Nesse ínterim, meu filho já com alguma experiência (12 anos de idade) se colocou como expert na informática, lançando o desafio de que poderia eu colocar a senha que fosse que ele conseguiria entrar na internet (modem de 9.600Kbps discado). Evolução, eu comecei com 1.400 kbps.
Bem, tentei todos os tipos de senha da época. Misturava letras e números, maiúsculas e minúsculas, nomes, fictícios e o meu geniosinho se mostrava que era realmente bom.
Um dia, consolidamos a aposta, eu sairia de casa para trabalhar e ele ficaria tentando quebrar o código. Caso não conseguisse o castigo seria não entrar na internet.
Ao chegar em casa, lá pelas 18:00h tava ele lá nervoso, por não ter conseguido, e veio me perguntar que senha esdrúxula eu inventei que ele não conseguiu quebrar.
Já havia tentado de tudo, inclusive programas hackers e nada.
Com sorriso nos lábios, tirei do bolso da minha calça o fio de telefone.
Prazer em recebê-lo.

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