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domingo, 27 de janeiro de 2013

Voltando


Vinte e sete de janeiro de 2013. Chegando agora.
Posso já começar a promover em minha mente uma salutar reflexão sobre os quinze dias passados na Argentina, estudando, sugando professores, sendo avaliado e agora avaliando o que passei.
Pronto para qualquer coisa, me pego na pergunta fatídica de colocar o porque de tudo isso. Fui para um estudo, pronto a promover críticas, não para os outros, mas para minha própria mente. O porque fazer isso ou aquilo, o porque de uma coisa e de outra, tal qual aquela criança que tudo pergunta, por que?
São tantos os por quês, que eu já não tenho mais respostas, só perguntas, perguntas infindáveis de como o mundo apareceu, o que surgiu primeiro, o porque o gelo é frio e o fogo é quente.
São essas as motivações que me movem, que me levam para frente, tal qual a jangada que recebe o vento a boroeste e a faz levar rumo ao mar, ao oceano mais profundo que sua própria profundidade. Um desafio que me fascina, que me faz ir em frente.
Saber o porque o Direito é tão complexo e ao mesmo tempo tão simples. Cada parte do Direito contigo com o ser humano, inerente a sua própria natureza, a sua própria perfeição, que despreza-se tudo o que já foi falado do Direito para começar aos poucos ver os Deveres. O porque não posso isso ou aquilo? O que vem a ferir?
São respostas muito simples, simples para uma criança de quatro anos que não tem o compromisso de explicar com precisão milimétrica todas as teses de Direito.
É simples tal como, é direito porque não é errado. Uma frase significativa que traz a luz uma motivação de ir estudando para chegar a inocência de uma criança para dar respostas ao mundo.
Uma fantástica filosofia que faz com qualquer filósofo ficar boquiaberto com a simplicidade que o mundo traz e que o homem complica o quanto pode, para poder ser maior, ser o melhor, ser o único.
Inventa-se teorias da relatividade e da cumplicidade alheia, da simplicidade e da veracidade dos povos, tudo isso para mostrar que o homem foi feito para amar o homem, e não para destruí-lo, que o homem foi feito para ajudar o homem e não para bloquear-lhe sua visão, seu instinto de colaboração.
Chegamos então a mais uma conclusão filosófica ainda não comprovada. Faça o bem sem olhar a quem, e ame teu próximo como a ti mesmo.
Simples assim, tal qual o maior, o mais profundo, o mais completo, o mais fantástico filósofo, teólogo, jurista, comprometido com toda a humanidade que já houve, Christós.
Amemos sim a toda a humanidade e conheceremos a vida eterna, não essa prometida nos livros, mas a verdadeira vida eterna, a nossa vida interior.
Assim, Prazer em Recebê-los.

2 comentários:

  1. Bom dia, mestre.
    Bom tê-lo de volta...
    Por quês... Tantos e quantos... Bom, não tenho tanta experiência como vc, mas, o pouco que tenho, e ja perguntando a mim mesmo pq tantos pqs, vi que algumas coisas não tem simplesmente resposta. A resposta é que não tem resposta...
    Isso não quer dizer que seja um barco sem rumo, mas, que talvez eu seja um barco que vai navegando em procura às Indias e de repente, dou de cara com um Brasilzão a ser descoberto... Algumas vezes, isso fica mais divertido e mais cultural que já portar numa India já conhecida... Que sejam bem vindos novos conhecimentos...
    Pq...
    Pq...
    Pq...
    Ah, pq a vida é assim... :)
    Bj.
    Agora sou eu quem o diz: Prazer em recebê-lo.
    Abraço fraterno,
    Lilith

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  2. Obrigado minha querida Lilith pelas sua recepção e seu comentário.Beijos

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