Quando falamos assim, a
primeira impressão é de que o saudosismo está presente, e de que não queremos
ver mudança para nossa vida, ou para qualquer coisa que venha.
Mas não é essa a prática
não, muito pelo contrário, sou revolucionário, não admito para mim mesmo essa
condição de obediência, de ter que aceitar tudo como me é posto na mesa, no
armário ou em minha garganta.
Sou do tipo de pessoa que
gosta de enfrentar desafios, e dos grandes, mas quando se sabe que a luta será
para uma boa causa, não que será apenas luta por luta, ou até mesmo pelo lado
prático do lutar ou não lutar.
Estamos em plena metade
do ano, já no dia 20 de junho de 2013 e parando para refletir como foi que
passou tão rápido esse primeiro semestre é que começo ter uma reflexão, não
tardia, mas temerosamente devagar sobre todos os acontecimentos.
Já no século XXI, em uma
velocidade incrível de informações, onde um bite e um byte são algo comum em
nossas vidas, onde as velocidades dessas mesmas informações ultrapassam a velocidade
do som, e em plena consciência, quase atingem a velocidade do pensamento, é que
acho um pouco temeroso fazer uma reflexão.
É muita coisa ao mesmo
tempo, muita informação que gira ao tempo da nova era, que passa ser muitíssimo
prudente em falar que nada e tudo, são palavras inexistentes, e que a única coisa
que nos interessa é o presente.
O presente momento, o
presente falar, o presente doar-se, o presente movimentar-se de uma forma que
só o presente pode compreender, pois se falarmos no ontem, ficará sem nexo
dizer que uma notícia saiu da Rússia e levou 2 dias para chegar ao ocidente, ou
dizer que foi memoravelmente realizada sua divulgação em menos de 30 segundos
(o tempo do Delay) porque isso para o amanhã é um tempo interminável e não
seria suportado pela gerações vindouras.
Então, mesmo caindo nessa
encruzilhada do tempo, comecei a refletir, antes que o final do ano chegue e eu
já não consiga me lembrar de tudo, ou que já tenha sido mudado tudo o que minha
mente aprendeu até o momento.
Pleno Junho de 2013, e
estamos com uma manifestação, que aparentemente se faz por um mero aumento de
R$ 0,30 (trinta centavos) no aumento da condução pública, mas cujo alvo, muito
maior do que esses trinta centavos, muito maior que qualquer tipo de
administração possa parecer, é uma manifestação válida.
Passamos por um período
quase que Romano, onde o Pão e Circo dado ao povo o faziam calarem-se diante
dos eventos, dos Cristãos queimados na arena, ou no campo de batalha, soldados
que mostravam seus troféus com tamanha galhardia, que nem parecia ser um outro
ser humano na ponta da espada, mas sim um objeto, um objeto de conquista, um
verdadeiro baluarte a ser mostrado para as próximas gerações.
O povo começou quase que
meio acanhado, com alguns agente infiltrados, fazendo ruina, vandalismo, mas
que não quedou-se com os manifestos contrários, com a força política que anima
nossa polícia, para permanecer nas ruas, defendendo seus ideais, suas
propostas.
Logo amanhã será
Guarulhos, local onde tenho meu escritório, e estaremos aqui, esperando o que o
como isso vai acontecer para que procedamos, também de forma pacífica os
atropelos que nos aguardam tamanho é o contingente pessoal da turma do Passe
Livre.
Estaremos aqui, em pleno
olho do furacão, sem nos intrometermos, mesmo porque a velocidade da informação
é muito mais rápida que possamos acompanhar.
É rede social, Twiter, tudo
voltado a conclamar um povo que não quer mais Pão e Circo, que não mais deseja
ter bolsa disso ou bolsa daquilo como Pão e também não deseja Copa das
Confederações, e Copa do Mundo mascarando nossa política inerte a um comitê
internacional chamado FIFA.
O padrão FIFA tem que ser
implantado sim no Brasil, pelo menos é o meu ponto de vista no momento, dando
ao povo, ao invés de Elefantes Brancos, também conhecidos como Estádios, Hospitais para nossa população que já não tem
mais saúde.
O padrão FIFA tem que ser
implantado sim no Brasil, não nas polícias montadas reprimindo que deseja
manifestar-se, mas sim quem tem o direito a manifestação que são as Escolas do
Povo Brasileiro, sucateadas e sem qualquer prisma de levantamento.
Padrão FIFA de
organização, de política, de políticos, e todos os outros, como Renan
Calheiros, Lula, Dilma, Sarney e tantos outros que precisam ser retirados desse
mundo da política e irem para o lugar que lhes é mais indicado, que é a Cadeia.
Padrão FIFA para cadeia
também, onde no primeiro mundo quando se é enquadrado em um artigo do código
penal, tem que ser cumprido a sentença sem tantas protelações e apelações.
Vamos para casa, hoje com
a sensação de que poderá haver um Brasil melhor no segundo Semestre, que esses
jovens que vem tomando as Ruas poderão mudar os destinos desta nação.
Isso porque, de Nação
estamos muito bem na fita, como falam esses jovens, possuímos de tudo um pouco.
Dinheiro? Temos. Ouro? Temos. Clima extremamente agradável? Temos. Minérios a
vontade? Temos. Belezas culturais? Temos. Mão de Obra? Temos. Praias? Temos.
Agricultura? Temos. Temos tudo isso e tudo o que nossa cabeça puder conceber.
Só não temos uma única
coisa, Vergonha na Cara.
Prazer em Recebê-los
Clóvis Cortez de Almeida
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